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Economia

Enquanto IGP-M cai 1,84%, Índice FipeZAP+ sobe 1,29% em abril

Em contraste com o recuo de 4,47% da ‘inflação do aluguel’ em 12 meses, indicador cresceu 7,76%, no mesmo período

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Na contramão do recuo de 1,84% apresentado pelo IGP-M – também chamada de ‘inflação do aluguel’ e principal indicador do setor imobiliário do país – em maio, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial subiu 1,29%, também em igual mês, igualmente bem superior à variação de 0,23% apontada pelo IPCA, no mesmo período.

Outra disparidade entre os índices pode ser aferida pela tendência deflacionária do IGP-M – que vinha de uma variação negativa de 0,95% em abril, acumulando baixa de 2,58% no ano e deflação de 4,47% em 12 meses – ante os avanços do Índice FipeZAP+, registrados em março (1,75%) e abril (1,68%), em pesquisa sobre preços das locações em 25 cidades brasileiras, contabilizando elevação acumulada de 7,76% no ano, em contraste com o aumento de 2,95% do IPCA, no mesmo período.

Pela metodologia do índice FipeZAP+, nos últimos 12 meses, a variação acumulada dos aluguéis revela alta nominal de 16,52%, bem acima do registrado pelo IPCA/IBGE (+3,94%) e inversamente ao IGP-M/FGV (-4,47%).

Por tipo de locação, a maior variação (1,47%) foi verificada nos imóveis residenciais com dois dormitórios, bem acima do aumento registrado entre unidades residenciais com quatro ou mais dormitórios (0,75%). Tal variação é ainda mais expressiva, considerado o acumulado do ano, em que os imóveis, com apenas um dormitório, encareceram 18,19% e os de quatro ou mais dormitórios subiram outros 9,05%.

Das 25 cidades abrangidas pelo Índice FipeZAP+, 24 delas exibiram avanços de preços em abril, com destaque para 11 capitais, com majorações em ordem decrescente, a exemplo de Florianópolis (+3,65%); Goiânia (+3,42%); Brasília (+1,87%); Rio de Janeiro (+1,66%); Porto Alegre (+1,51%); São Paulo (+1,20%); Curitiba (+1,01%); Fortaleza (+1,00%); Belo Horizonte (+0,85%); Recife (+0,16%); e Salvador (+0,15%).

Se considerado o acumulado do ano, porém, todas as 25 cidades pesquisadas tiveram alta de preços, aí incluídas as 11 capitais, como Goiânia (+22,89%); Florianópolis (+21,61%); Fortaleza (+12,31%); Rio de Janeiro (+10,76%); Belo Horizonte (+9,47%); Curitiba (+8,45%); Salvador (+6,85%); São Paulo (+5,84%); Brasília (+4,84%); Porto Alegre (+4,15%); e Recife (+3,36%).

Em 12 meses, todas 25 cidades tiveram aumento de preços de alugueis residenciais, com destaque para as 11 capitais já citadas: Florianópolis (+37,83%); Goiânia (+36,98%); Fortaleza (+22,35%); Curitiba (+21,45%); Rio de Janeiro (+20,22%); Belo Horizonte (+18,46%); São Paulo (+14,37%); Porto Alegre (+12,93%); Recife (+10,94%); Brasília (+10,68%); e Salvador (+9,68%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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