Agronegócio
Entenda o que é a geada negra e seus impactos na agricultura
Fenômeno climático que ocorre no inverno causa prejuízos devastadores à agricultura, principalmente na região Sul do Brasil.
Com a chegada do inverno, a expectativa de baixas temperaturas é um cenário comum, especialmente no Sul do Brasil. Contudo, além das conhecidas geadas, os meteorologistas alertam para um fenômeno mais ameaçador: a geada negra.
Este evento climático, marcado por frio extremo e ventos fortes, pode causar danos significativos às plantações e prejuízos aos agricultores.
Diferente da geada convencional, que congela superficialmente as superfícies, a geada negra atua de forma mais agressiva. Ela age no interior das plantas, congelando a seiva e provocando danos irreversíveis.
Esse fenômeno é especialmente temido pelos produtores rurais, pois pode destruir plantações inteiras, comprometendo a economia local.
O que caracteriza a geada negra?
Contrariando o que muitos pensam, a geada negra não tem relação com poluição atmosférica. Ela ocorre quando há uma combinação de temperaturas iguais ou abaixo de 0 ºC e ventos intensos.
Essa combinação provoca o congelamento da seiva, essencial para o crescimento das plantas, resultando no escurecimento e na morte da vegetação.
Impacto devastador na agricultura
A geada negra se destaca pela capacidade de destruir as plantas de dentro para fora. Em contraste com a geada tradicional, ela não forma apenas uma camada de gelo, mas causa uma espécie de necrose na planta.
Esse tipo de dano foi evidenciado em um caso histórico no Brasil, em 18 de julho de 1975, quando cafezais no norte do Paraná foram devastados.
Casos no Brasil e no mundo
No Brasil, a geada negra é um fenômeno que ocorre há décadas, principalmente nas regiões mais frias do Sul. Porém, não é uma exclusividade brasileira.
Países com climas temperados e subtropicais, como Argentina, Paraguai e Uruguai, também enfrentam esse desafio climático.
Compreender a geada negra e seus impactos é essencial para mitigar seus efeitos na agricultura. Estudos e registros históricos ajudam na preparação e na criação de estratégias para enfrentar este fenômeno, minimizando perdas financeiras e garantindo a subsistência das plantações.

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