Conecte-se conosco

Economia

Entenda o que pode acontecer com o imposto sobre herança após a Reforma Tributária

Publicado

em

Reforma Tributária é um conjunto de mudanças e ajustes nas leis e regulamentações relacionadas aos impostos e ao sistema tributário de um país. Seu objetivo é simplificar, modernizar e tornar mais eficiente a cobrança de impostos, buscando uma distribuição mais equitativa da carga tributária entre os contribuintes e estimulando o crescimento econômico.

Aprovada pela Câmara dos Deputados, a Reforma Tributária pode impactar alguns tipos de impostos. Além de abranger alterações nas alíquotas, na forma de cálculo e arrecadação, ela também pode resultar na eliminação ou redução de certos impostos e benefícios fiscais. Mas como fica o imposto por herança nesse caso?

A Reforma Tributária afetará o imposto sobre herança?

As mudanças propostas incluem alteração no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que incide sobre heranças, doações e outras operações não relacionadas à compra e venda. A principal modificação é a introdução de uma taxa progressiva do imposto, ou seja, quanto maior o valor da doação ou herança, maior será a alíquota aplicada, com um limite de 8%.

De acordo com o texto em tramitação no Senado Federal, haverá maior incidência sobre o maior valor recebido. Isso significa, na análise de especialistas, que haverá uma desoneração para aqueles com valores menores a receber e uma situação oposta para os mais ricos.

Atualmente, a alíquota máxima do ITCM é de 8%, contudo muitos estados ainda não a aplicam. São Paulo é um exemplo, pois possui uma alíquota única de 4%. No entanto, nos últimos anos, algumas unidades federativas têm aumentado a carga tributária gradualmente, atingindo o limite máximo permitido. Se a reforma for definitivamente aprovada, o ITCMD será obrigatoriamente calculado de maneira progressiva pelos estados.

Para especialistas, a implementação obrigatória da progressividade do ITCMD estimulará o debate sobre as alíquotas aplicadas pelos estados, encorajando aqueles que ainda não utilizam a alíquota máxima. É importante ressaltar também que, caso a PEC seja aprovada, os estados terão que criar suas próprias regulamentações para se adequarem ao texto constitucional.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

Publicidade

MAIS ACESSADAS