‘Enxurrada’ de capital externo garante melhor rentabilidade à B3 (B3SA3) em janeiro

A enxurrada de capital externo na bolsa brasileira em janeiro foi determinante para o salto de 31,24% na rentabilidade da B3 (B3SA3), que apresentou a melhor performance mensal, em carteira do Ibovespa, de acordo com estudo do buscador de investimentos Yubb.

Ganho nominal – Desde o início do ano até o último dia 28, o saldo positivo, entre compras de ações e vendas, atingiu R$ 30,6 bilhões, conforme dados divulgados pela B3. No paralelo, o Ibovespa obteve ganho nominal de 6,98% no último pregão de janeiro, a 112.678 pontos, patamar bem distante dos 130.776 pontos, registrados em 7 de junho de 2021.

Novo suporte – Na avaliação da Toro Investimentos, “o cenário de compra do mercado só ganhou força após a segunda semana do ano, depois que o Ibovespa encontrou como suporte a região dos 100.800 pontos. O Ibovespa fechou o mês na região dos 112 mil pontos e tem como próximo ponto de resistência os 115 mil. Porém, precisamos ficar atentos aos primeiros movimentos do mês de fevereiro, uma vez que o cenário de alta imediato pode sofrer algumas correções antes de acelerar novamente o viés comprador”, concluiu a nota.

IFNC sobe 15% – A maré compradora captada por todos os índices de ações negociados na B3 levou o Índice Financeiro (IFNC) a subir mais de 15%, em janeiro último.

‘Desistências positivas’ – Até mesmo as desistências em série de aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês) devem beneficiar os bancos, já favorecidos com lucros na concessão de empréstimos, por conta da elevação dos juros (Selic), agora a 10,75% ao ano.

Reforço do caixa – Isso porque as companhias ‘desistentes’ vão precisar reforçar o caixa, ou seja, recorrendo às linhas de financiamento dos bancos. Devido ao bom momento, a B3 integra a carteira de bancos de investimento, a exemplo do BTG Pactual, que mantém a instituição em sua seleção de dez instituições de maior rentabilidade.