Equatorial (EQTL3) diz que avalia oportunidade de aquisição, incluindo Coelce

Em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliáris (CVM), a Equatorial (EQTL3) divulgou um comunicado a respeito disputa pela distribuidora Enel Ceará (ex-Coelce), após notícias publicadas pela imprensa.

A empresa disse que o interesse pela Enel Ceará está em linha com seu planejamento estratégico, já que a empresa busca constantemente oportunidades de alocação de capital visando a geração de valor e, neste sentido, avalia todas as oportunidades existentes no setor de distribuição de energia, incluindo aquisição de ativos, caso do ativo em questão.

Também afirmou que o processo de avaliação do ativo em referência encontra-se ainda em “estágio incerto e preliminar”.

Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia reportou lucro líquido de R$ 287 milhões, queda de 43,1% frente os R$ 505 milhões do primeiro trimestre de 2022.

De acordo com o balanço, o resultado da empresa foi afetado principalmente pelo aumento das despesas financeiras no período.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 2,267 bilhões, alta anual de 57,7%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 22,3%, queda anual de 2,3 pontos percentuais (p.p.).

Equatorial (EQTL3): 1T23

Ainda de acordo com o balanço, a receita líquida somou R$ 10,177 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 74,2% na comparação com igual etapa de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,5 bilhão no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 316,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Já o volume total de energia distribuída atingiu 12.914 GWh, crescimento consolidado de 5,1% em relação ao 1T22.

O relatório aponta que as perdas totais consolidadas recuaram em comparação ao 4T22, na visão acumulada 12 meses, encerrando o trimestre com o nível consolidado de 19,0% sobre energia injetada (considerando todos os ativos), uma redução de 1,2 p.p., nos colocando a cerca de 1 p.p. do nível regulatório consolidado.