Economia
Está chegando ao fim a desoneração sobre os combustíveis; Saiba o que está por vir
O atual presidente manteve a desoneração dos impostos sobre os combustíveis até o final de fevereiro. Quais são as mudanças que nos aguardam?
É preciso preparar o bolso porque a desoneração dos impostos sobre os combustíveis deve chegar ao fim assim que acabar fevereiro.
Mas, com o fim da desoneração, o que devemos esperar? Enquanto a desoneração acaba para a gasolina e o álcool no final de fevereiro, ela deve continuar até o final de 2023 para o gás de cozinha, o biocombustível e o diesel.
Sendo assim, a partir do dia primeiro de março, poderemos começar a sentir os impactos da volta dos impostos no bolso. A medida da desoneração havia sido tomada em 2022, pelo ex-presidente Bolsonaro, como meio de diminuir o valor cobrado pelos combustíveis.
Sendo assim, a decisão de Lula (PT) foi estender a medida por mais 60 dias, ou seja, dois meses. No entanto, segundo Alexandre Padilha, ministro de Relações Internacionais, não se deve esperar uma nova prorrogação da medida.
Na última terça-feira (31), o ministro da fazenda, Fernando Haddad, deu a entender que o assunto nem mesmo foi discutido com o presidente.
Por qual motivo a desoneração deve acabar?
A desoneração, da forma que acontece, não deve continuar, e o motivo é financeiro. A medida de diminuir os impostos do ICMS sobre os combustíveis foi tomada durante o ano passado pelo ex-presidente como uma forma de controlar o preço dos combustíveis que só aumentava.
No entanto, a nova gestão não parece considerar esse como o melhor meio para controlar o preço da gasolina e do álcool. A medida foi estendida por Lula contra as opiniões da sua equipe econômica.
Estima-se que a prorrogação da medida tenha causado um impacto de R$ 25 bilhões aos cofres públicos. Por esse motivo – uma alta dívida pública – a desoneração não deve continuar.
O que se espera é que seja encontrada outra maneira de manter o preço dos combustíveis baixos que não cause tanto impacto na economia nem irritação na população brasileira, principalmente aos motoristas.
Caso a desoneração seja, mais uma vez, prorrogada, será necessário que o Ministério da Fazenda encontre outras fontes de arrecadação para compensar o valor da perda, é o que comenta o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas.
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