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Finanças

Esta nota pode ser um pequeno tesouro escondido na sua carteira

Colecionadores estão de olho nesta cédula que se tornou raridade no mercado.

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Você se lembra de quando as notas de R$ 1 eram comuns em nossas carteiras? Esse cenário mudou ao longo dos anos.

Com o desuso das cédulas, elas passaram a assumir um papel de destaque no colecionismo numismático, despertando o interesse de muitos por seu valor extraordinário.

A nota que antes possuía um valor quase insignificante sozinha, agora se transformou em objeto de estudo e investimento, com algumas alcançando valores surpreendentes no mercado de colecionadores.

O hábito de colecionar moedas e notas antigas ou raras tem se popularizado. Esse mercado cresce de forma constante no Brasil e se torna uma maneira de investimento totalmente diferente da convencional.

Cédula de R$ 1 possui um valor surpreendente – Foto: Reprodução

Como a nota foi valorizada

As cédulas de R$ 1 foram introduzidas em 1994, durante a implementação do Plano Real, marcando um momento importante na história econômica do Brasil. Tais cédulas foram amplamente utilizadas até 2005, quando foram substituídas por moedas.

Com a mudança, as notas de R$ 1 começaram a desaparecer da circulação, tornando-se raridades e, consequentemente, objetos altamente desejados por colecionadores.

O valor dessas cédulas no mercado numismático é influenciado por diversos fatores, como a série, a cor, a assinatura e o estado de conservação.

As cédulas mais valorizadas apresentam características singulares, como a coloração verde, a presença da efígie da República e a estampa de um beija-flor.

Além disso, séries específicas, identificadas por letras como BA, e assinaturas de figuras importantes como Pedro S. Malan e Gustavo J. L. Loyola, aumentam mais o valor da cédula.

Mercado numismático no Brasil

Segundo dados do setor, as transações envolvendo moedas e cédulas raras movimentam milhões de reais anualmente.

Esse mercado é impulsionado tanto por colecionadores experientes quanto por novos interessados, que veem na numismática uma forma de investimento alternativo.

Em 2023, por exemplo, estimou-se que o mercado numismático no Brasil movimentou cerca de R$ 50 milhões, com destaque para leilões de moedas raras e cédulas históricas.

Além disso, o crescimento das plataformas digitais tem facilitado o acesso ao mercado numismático, permitindo que colecionadores de diferentes regiões do país comprem, vendam e troquem peças de maneira mais fácil e segura.

Sites especializados e grupos de discussão em redes sociais têm tido um papel fundamental nessa expansão, conectando compradores e vendedores e criando uma comunidade ativa e engajada.

Mais do que simples itens de troca, as moedas e cédulas carregam consigo fragmentos da história e cultura de um país.

Natália Macedo é graduada em Jornalismo, possui MBA em Comunicação e Jornalismo Digital. Mineira de Belo Horizonte, é apaixonada pelo Universo Geek e pelo mundo da música e entretenimento. Além disso, ama escrever e informar de maneira leve e democrática.

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