Agronegócio
Estados do Sul e Mapa se unem para evitar maiores impactos da estiagem
Centenas de municípios já decretaram estado de emergência e prejuízos são bilionários
Os secretários de Agricultura de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul se reuniram com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Guilherme Soria Bastos Filho, em busca no apoio na renegociação de dívidas e agilidade no pagamento do seguro agrícola para os produtores rurais afetados pela estiagem que assola os três Estados.
Segundo o secretário da Agricultura de Santa Catarina, Altair Silva, os decretos de emergência dos municípios mostram a necessidade de ações rápidas. “Estamos agilizando a elaboração de laudos para liberação do Proagro. A nossa solicitação principal para o Ministério da Agricultura é a criação de um crédito emergencial para aqueles produtores que perderam sua fonte de renda”, destacou.
A região Oeste de Santa Catarina é, atualmente, a mais afetada pelo clima seco. O índice médio de precipitação neste período seria de 150 mm, mas a média atual é de 32 mm. O cenário preocupa a quebra na safra de milho e, consquentemente, as cadeias produtivas de carne e leite.
A previsão é que a colheita do cereal registre queda de até 50%, segundo o secretário. “Nós esperávamos uma safra de 2,7 milhões de toneladas colhidas, mas talvez nossa colheita não passe de 1,9 milhão de toneladas, o que atinge diretamente o setor produtivo de carnes e leite, sem contar o prejuízo dos produtores de grãos”, afirmou.
Até o momento o estado conta com 67 municípios com decretos de emergência e 1.500 famílias rurais afetadas pela estiagem, principalmente produtores de grãos e silagem.
No Paraná, os prejuízos são bilionários. “Nós trabalhávamos com uma colheita de 21 milhões de toneladas de soja, hoje já reduzimos a expectativa para 13 milhões de toneladas e esse quadro tende a ter uma evolução para pior”, informou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. O Estado também previa a colheita de 4,2 milhões de toneladas de milho. A estimativa já foi reduzida para 2,4 milhões de toneladas.
São 144 municípios paranaenses com decretos ou sinalizando fazer decretos de emergência. No Rio Grande do Sul, são 110 municípios afetados.
Uma nova reunião com o Ministério da Agricultura deve ser realizada nos próximos dias para debater e apresentar novas ações.

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