Commodities
Estoques baixos e apoio de Pequim recolocam minério de ferro no ‘azul’
Enquanto que na bolsa de Dalian, commodity subiu 0,9%, na bolsa de Singapura, alta foi de 3,2%
Com os estoques da commodity atingindo o nível mais baixo, em três anos, nos portos chineses, e o incentivo à economia mandarim pelo governo de Pequim, as cotações futuras de minério de ferro voltaram ao ‘azul’, na sessão desta sexta-feira (22), superando a marca de US$ 120 a tonelada.
Enquanto o insumo siderúrgico cresceu 0,9% a 871,50 iuanes ou US$ 119,38 por tonelada na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China), na bolsa de Singapura, a alta foi ainda mais expressiva, chegando a 3,2% a US$ 121,20 por tonelada.
Já o minério com teor de 62% de ferro, segundo o índice Platts, da S&P Global Commodity Insights, fechou as negociações, no norte da China, com alta de 3,1% para US$ 123,60 a tonelada, elevando a 4,6% a valorização acumulada este mês e a 5,3% no ano.
Entre os maiores fatores de sustentação das cotações do produto, o destaque do dia ficou por conta dos reduzidos estoques do minério de ferro importado pela China, nos portos do gigante asiático, que se reduziram a 115,92 milhões de toneladas, em decorrência de um volume de descargas superior ao de chegadas, revelou a consultoria Mysteel.
Apesar do viés altista do insumo siderúrgico de hoje (22), este tendia a apresentar uma queda semanal, por conta de preocupações recorrentes com as dificuldades do setor imobiliário, responsável por mais de 30% do consumo de aço na China. Em nota, analistas do Westpac destacam “o crescimento lento da China e as preocupações dos investidores com os setores imobiliário e financeiro, que parecem persistir”.
Também contribuiu para o desempenho favorável dos preços da commodity a sinalização de Pequim, no sentido de ‘derrubar’ barreiras de acesso ao mercado, como também o anúncio de 22 medidas de apoio à economia privada, anunciadas pela Administração Estatal de Regulamentação do Mercado.
Outro fator que movimentou o mercado, nessa reta final da semana, foi a interrupção dos trabalhos de uma unidade da Rio Tinto – maior produtora de minério de ferro do mundo – na Austrália, após a queda de um arbusto e uma rocha de um metro quadrado sobre a saliência de um abrigo de rochas, próximo à citada área de exploração.

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