Economia
Etanol deixa de ser ‘salvação’ e vira vilão dos preços; Saiba o porquê
Combustível deixou de ser mais vantajoso que a gasolina após subir de preço e ultrapassar a faixa dos R$ 5 nas bombas do país.
O preço cobrado pelo barril de petróleo está nas alturas, assim como os valores do dólar. Com isso, os brasileiros têm que enfrentar uma alta dos combustíveis, sobretudo da gasolina, que pode ultrapassar facilmente a faixa dos R$ 7.
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A solução poderia estar no etanol, considerado uma opção mais viável em comparação à gasolina. Entretanto, mesmo que haja a produção de cana-de-açúcar em diversos estados do país, o álcool também sofreu um aumento na tabela de preços, deixando de ser uma alternativa mais em conta para o motorista.
Segundo dados coletados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), na última semana, o preço médio do etanol hidratado na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, era encontrado na faixa de R$ 4,904, enquanto o da gasolina comum era de R$ 6,490. Em outros postos, o valor passava de R$ 5.
Diante deste fato, o valor médio do etanol já representa 75% do preço da gasolina, o que o torna menos vantajoso para a grande maioria dos veículos. Segundo especialistas, o recomendado é abastecer com o hidratado, no caso de automóveis flex, apenas quando ele está menor do que 70% em comparação ao valor médio da gasolina.
De ‘herói’ para ‘vilão’ das bombas
O etanol passou de herói para vilão em um curto espaço de tempo. Dentre os fatores que levaram a essa alta do combustíveis, destacam-se: problemas climáticos que afetaram as safras da cana, preferência dos usineiros pela exportação do açúcar diante alta do dólar, além do aumento da demanda do produto no mercado.
“No caso do etanol, estamos passando por uma inflação de demanda. Isso acontece porque o etanol é o substituto da gasolina. Na economia, existe uma tendência de, quando um produto tem seu valor elevado, as pessoas migram para o substituto. Então, houve uma migração para o etanol, e as empresas aumentaram o preço. Este é um movimento normal na economia”, explica a professora de economia da Una, Vaníria Ferrari.
No geral, os valores dos combustíveis devem continuar subindo nos próximos meses, inclusive do etanol. Com safra da cana terminando em novembro, o preço do hidratado pode crescer ainda mais no primeiro trimestre de 2022.

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