Conecte-se conosco

Empresas

EUA deve aprovar retorno do 737 MAX em breve, mas Boeing ainda passa por dificuldades

Outros reguladores globais também estão perto de decisões sobre permitir que o jato volte a operar.

Publicado

em

A Boeing deve conseguir na quarta-feira o aval dos Estados Unidos para retomar os voos do jato 737 MAX, após problemas com reguladores mundiais, dificuldades na gestão e uma grande reformulação de segurança.

Contudo, a maior fabricante de aviões norte-americana lida com obstáculos com o coronavírus e novas tarifas na Europa, enquanto busca colocar seu jato mais vendido em serviço novamente.

O movimento da FAA ocorre no momento em que outros reguladores globais também estão perto de tomar decisões no sentido de permitir que o 737 MAX volte a voar.

Uma das exigências dos EUA é um novo treinamento para dominar um sistema de segurança essencial chamado MCAS ligado aos dois acidentes que fizeram 346 vítimas fatais e ocasionaram a suspensão do avião em março de 2019. A FAA também está exigindo novas proteções para o sistema e outras alterações de software.

As companhias aéreas devem realizar as atualizações de software antes de qualquer operação no modelo e o treinamento de novos pilotos em pelo menos 30 dias, movimentos que terão início após a aprovação do retorno do jato.

A FAA já afirmou que planeja realizar inspeções individuais e presenciais, e que não delegaria sua autoridade para emitir certificados de aeronavegabilidade e certificados de exportação para os 450 aviões 737 MAX fabricados desde a suspensão.

A realização do procedimento pode levar um ano ou mais para ser completada.

A Southwest Airlines, a maior operadora global do MAX, disse que tomará vários meses para preencher os requisitos da FAA e não deve programar voos com o jato até pelo menos abril de 2021.

Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

MAIS ACESSADAS