EUA vão taxar compras online de varejistas chinesas

Os EUA anunciaram a intenção de acabar com uma brecha comercial que permite a isenção de tarifas para compras realizadas em plataformas de e-commerce como Temu, Shein e AliExpress, que têm inundado o mercado americano com produtos chineses a preços reduzidos.

Essas empresas de varejo eletrônico têm expandido rapidamente enviando mercadorias diretamente aos consumidores americanos via aérea, aproveitando uma isenção para compras de até US$ 800 e evitando tarifas de importação.

De acordo com a Casa Branca, as novas regras eliminarão várias categorias de produtos dessas isenções. Atualmente, o número de remessas da China com isenção saltou de cerca de 140 milhões por ano há uma década para mais de 1 bilhão anualmente.

As autoridades afirmam que o grande volume de pacotes tem dificultado a fiscalização e o bloqueio de remessas de produtos defeituosos e drogas ilegais, como o fentanil. A proposta do governo Biden, que passará por um período de consulta pública antes de ser implementada, pode impactar o modelo de negócios das empresas chinesas que têm utilizado essa estratégia para subcotar produtos e conquistar mercado da varejista americana Amazon.

Compras online

O varejo online, também conhecido como e-commerce, é a compra e venda de produtos e serviços através da internet. Esse modelo de negócios permite que consumidores adquiram itens de qualquer lugar, a qualquer hora, usando dispositivos como computadores, smartphones e tablets.

As transações ocorrem em plataformas digitais, que podem variar de grandes marketplaces como Amazon e eBay a lojas virtuais independentes de empresas menores. O varejo online oferece conveniência, uma vasta gama de produtos e frequentemente a possibilidade de comparar preços e ler avaliações de outros consumidores. Além disso, inclui diversas categorias de produtos, como eletrônicos, roupas, alimentos e serviços, facilitando a experiência de compra para os usuários.