Commodities
Expectativa de apoio mais forte de Pequim à economia chinesa ‘aquece’ minério de ferro
Commodity fechou a última sessão da semana com valorização de 3,44% em Dalian, e de 2% em Singapura
Ao atingir o nível mais alto desde abril deste ano, ante à expectativa de um apoio mais forte do governo chinês à economia do gigante asiático, as cotações do minério de ferro ensaiaram uma recuperação do ciclo de baixas mais acentuadas, no final do mês passado.
Na sessão desta sexta-feira (9), o minério de ferro negociado para setembro na bolsa de Dalian (DCIOcv1) teve valorização de 3,44%, para 806,50 iuanes (US$ 113,81) por tonelada, maior patamar obtido pela commodity, desde 4 de abril, o que consolidou um ganho semanal de 7%. Na bolsa de Singapura, por sua vez, o contrato de referência do insumo siderúrgico para julho cresceu 2% a US$ 112,45 por tonelada, perfazendo uma alta semanal de 6%.
“O minério de ferro continua a desafiar a gravidade. Os traders estão apostando em um pacote de estímulo mais amplo e substancial por vir”, avaliaram, em nota, analistas da corretora SP Angel.
Além da conquista de melhores margens de comercialização pelas siderúrgicas chinesas, outro fator que pode potencializar os negócios do setor é uma solução de longo prazo para o dilema do setor imobiliário chinês – de onde provém a maior demanda por aço no país oriental – que enfrenta problemas de mercado e de alto endividamento. Para o Citigroup, a pressão ‘baixista’ da commodity foi “adiada em vez de descartada”.
Segundo o chefe de comércio da Yonggang Resources, Jiang Hang, “fundamentalmente, há motivos para uma recuperação, incluindo baixo estoque, produção estável de aço molton, aperto no fornecimento de sucata”, mas ressalva que “isso não apoia uma recuperação em relação ao alto nível atual”.
Depois de um início de ano marcado por um grande otimismo, a expectativa do mercado acabou minguando, juntamente com a divulgação de dados que atestavam a fraqueza, tanto do setor industrial, quanto imobiliário do país asiático, ao longo deste ano, restando a perspectiva de um período de baixa atividade, justamente nos meses quentes de verão. Entre as medidas de estímulo à atividade produtiva pelo governo de Pequim, destaque para a redução das taxas de juros, além do lançamento de uma campanha em favor da aquisição de automóveis, com duração de seis meses.
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