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Agronegócio

Exportações de frango sobem quase 20% em janeiro

Demanda por produto nacional e alta dos insumos fizeram com que preço da proteína aumentasse no mercado internacional

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Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostra que as exportações brasileiras de carne de frango somaram 349,1 mil toneladas. O volume representa uma alta de 19,7% na comparação com os embarques realizados no mesmo período do ano passado. Em 2021, foram 291,6 mil toneladas.

Em receita, o Brasil conseguiu, no primeiro mês deste, US$ 616,9 milhões, alta de 42% contra janeiro de 2021, com US$ 434,4 milhões.

A China segue como maior importadora da proteína animal do Brasil. Os embarques para o País asiático cresceram 4,6% no período, com 48,3 mil toneladas embarcadas em janeiro. Os Emirados Árabes assumir o posto de segundo principal importador, com 42,8 mil toneladas, número 96,6% maior do que o registrado no primeiro mês de 2021. União Europeia, Filipinas, Coreia do Sul e Rússia também tiveram destaque nas negociações com o Brasil.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o mercado internacional de produtos avícolas tem enfrentado a alta dos custos dos insumos, o que reflete na alta de preços. “A elevação dos preços da proteína é um fenômeno global. O preço médio das exportações brasileiras neste mês foi 18,6% superior, o que ajudou a diminuir a forte pressão gerada pelos custos do milho e da soja, além de outros insumos que encareceram no mercado brasileiro. O ponto positivo é que, mesmo diante do preço mais caro, a carne de frango brasileira segue fortemente demandada graças a atributos como a qualidade dos produtos e o fato do Brasil ser o único grande exportador livre de Influenza Aviária”, afirma.

De acordo com o diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, a questão sanitária também está ditando o comportamento do mercado internacional para o Brasil. “Países da Europa, Ásia e África vem enfrentando focos da enfermidade e há uma situação crítica instalada, em especial, em nações da União Europeia. Neste quadro, o fato de nunca termos registrado Influenza Aviária no país tem sido um diferencial competitivo, reforçando a posição brasileira como porto seguro para a demanda mundial de carne de frango”, avalia.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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