Bancos
Fed defende novas altas nas taxas de juros para reduzir inflação
Para presidente regional do BC ianque, James Bullard, ‘mercado de trabalho em forte expansão’ e ‘condições de crédito amenas’ justificariam medida
Toda prosperidade deve ser punida, com mais juros. É mais ou menos esse o recado do presidente do Federal Reserve (Fed) – banco central ianque – de Saint Louis, James Bullard, ao defender que a autoridade monetária estadunidense retome a escalada dos juros daquele país, sob o argumento de que a expansão do mercado de trabalho local – segundo ele, ‘muito forte para os padrões históricos – deve redundar em avanço inflacionário.
Na avaliação, no mínimo, curiosa, do dirigente do Fed, outros fatores concorrem para reforçar a necessidade mais aperto monetário pela instituição, com a perspectiva de ‘redução dos estresses financeiros’ (devido à recente quebra de bancos), além da ‘ausência de apertos acentuados nas condições de crédito’.
“Temos um longo caminho a percorrer e acho que a inflação vai ser difícil de conter daqui para frente, vai ser difícil reduzir a inflação para a meta de 2%… então vamos ter que insistir a fim de aplicar pressão para garantir que a inflação volte a cair”, afirmou Bullard à Arkansas Bankers Association em Little Rock, no estado americano de Arkansas.
Há poucos dias, Bullard havia defendido a elevação em 0,25 ponto percentual (p.p.) da taxa de juros de referência ‘overnight’ do Fed, que passaria a uma faixa entre 5,50% e 5,75% ao ano, apesar de estimado em 85% a probabilidade de recuo das tensões financeiras, acrescentando que as condições de crédito atuais ‘não serem apertadas o suficiente para provocar uma recessão’.
Em coletiva concedida sobre o assunto, recentemente, Bullard acentuou, também, que “não está claro para mim que haverá uma grande retração nos empréstimos por esses tipos de bancos”, que “enquanto tiverem liquidez e capital suficientes, provavelmente irão em frente e farão esses empréstimos”.
Sinal de imprevisibilidade do Fed foi sua decisão, ‘em cima da hora’, ou seja, às vésperas da reunião de 21 e 22 de março últimos, de subir em 0,25 ponto percentual a taxa de juros, ainda sob o impacto da crise bancária que assolou a ‘terra de Tio Sam’, duas semanas antes.

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