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Economia

Fed e FMI se preocupam com déficit americano, diz corretora

Dia 1º ocorre a Super Quarta.

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O Federal Reserve (Fed, banco central americano), e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estão preocupados com o déficit dos Estados Unidos que deverá alcançar 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

A informação é da Genial Investimentos, para quem há, ainda, uma tendência de que esse déficit possa ser afetado, para cima, por conta de duas guerras que ocorrem ao mesmo tempo, seja a que se vê no Leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, e agora também no Oriente Médio, com Israel-Hamas.

Para a corretora, diante desse cenário, de déficit tão elevado, a demanda por recursos por parte da economia americana será extremamente forte, e implina na venda de títulos públicos para financiar o déficit.

Esse movimento, diz a Genial, incide sobre as taxas longas dos juros americanos, e isso está começando a preocupar os analistas de modo geral. “As taxas de 5 e 10 anos, por exemplo, já ultrapassaram o nível dos 5%, sendo este o maior nível desde 2007”, destaca.

E acrescenta que, além disso, a expectativa dos agentes continua sendo de taxas de juros muito elevadas por um longo período.

Política expansionista

A Genial lembra, também, que o governo dos EUA tem trabalhado com uma política expansionista elevada, com o nível de taxa de juros dos Fed Funds entre 5,25% e 5,50% ao ano, e esse volume não é suficiente para desacelerar a economia americana, fazendo com que a inflação se dirija para a meta de 2% ao ano.

“Em outras palavras, as taxas curtas estão ainda muito baixas para gerar a desaceleração da economia necessária para levar a inflação para a meta, lembrando que os dados da economia americana continuam vindo muito fortes”, ponta, acrescentando que a taxa de inflação continua o obro da meta, ou seja, acima dos 4%.

A corretora elenca que a queda da taxa de inflação está desacelerando, o que significa que ela está parando de cair, e isso implica ainda mais o cenário geral.

Super Quarta

Na próxima quarta-feira (1º) o Fed e demais bancos centras mudo afora decidem a taxa de juros de suas respectivas economias. No Brasil, a expectativa é eu o BC corte a Selic em 0,5%.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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