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Economia

Feriadão à vista: agências do INSS não abrirão as portas no feriado de 7 de setembro

Não haverá atendimento nas unidades físicas, mas os serviços ainda estarão disponíveis pelo aplicativo Meu INSS ou pela Central Telefônica 135.

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Atenção, aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), neste feriado de 7 de setembro (quinta-feira), ou seja, no Dia da Independência, as agências da instituição não irão funcionar em caráter presencial.

Porém, aqueles que precisarem recorrer a algum serviço poderão recorrer à central telefônica 135 ou ao já conhecido aplicativo do MEU INSS, acessível através do celular. Entretanto, os canais telefônicos não terão atendimento humano neste dia, mas ainda será possível utilizar os serviços automatizados disponíveis no menu inicial.

Já pelo app, o beneficiário terá acesso a mais de 100 serviços de forma gratuita e a qualquer hora do dia. Quem resolver acessar o sistema pelo computador deverá digitar o endereço meu.inss.gov.br no campo de buscas do navegador.

Por meio desta opção digital, o cidadão pode agendar atendimentos, emitir extratos, solicitar benefícios, cumprir requisitos e tirar dúvidas sobre assuntos relacionados com a ajuda da Helô, a prestativa assistente virtual do referido órgão.

Qual é o significado do Dia da Independência?

Em meio a tantos feriados que temos no calendário nacional, por vezes o significado de alguns acaba se perdendo ou sendo simplesmente banalizado. No caso do Dia da Independência, a data marca o fim da relação de subserviência entre o Brasil e Portugal.

Assim, em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I teria gritado a frase “Independência ou Morte” às margens do Rio Ipiranga, onde atualmente fica a cidade de São Paulo (SP). Apesar deste famoso episódio ser considerado como um mito por alguns historiadores, é fato de que na época as relações entre ambos os países já estavam desgastadas.

A transferência da família real portuguesa para o Brasil, em uma fuga empreendida para escapar de Napoleão, no ano de 1808, fez com que o povo português se sentisse abandonado por seus monarcas. Posteriormente, a demora do retorno da corte para o país de origem alimentou ainda mais esse ressentimento.

O Rei D. João VI, pai de Dom Pedro, estabeleceu-se no Rio de Janeiro com seus pares, dando origem ao que se chamou de “Período Joanino”. Com isso, imensas melhorias foram feitas na localidade, de modo a comportar a nobreza lusitana e a qualidade de vida inevitavelmente se elevou.

Inclusive, um dos primeiros atos realizados pelo regente ao chegar em terras brasileiras, foi abrir os portos para as chamadas “nações amigas”, em especial para a Inglaterra que havia ajudado na fuga. Antes, somente naus (barcos) vindos de território português poderiam atracar e negociar por aqui.

Logo, os antigos monopólios coloniais foram quebrados ou flexibilizados e o Brasil começou a ganhar mais autonomia em comparação ao que ocorria antes. A gota d’água foi a elevação do nosso país à condição de reino, o que na teoria nos tornava iguais a Portugal.

Extremamente irritados, os membros da corte portuguesa, que encabeçaram uma revolução por lá, exigiram que o rei voltasse e retomasse seu lugar junto ao seu povo original. Além disso, eles queriam que todos os privilégios outorgados por ele, fossem revogados, fazendo com que o Brasil voltasse a ser uma mera colônia.

Para não perder o trono, D. João VI retorna e assina uma Constituição que limita os seus poderes monárquicos, deixando então D. Pedro I para comandar os territórios brasileiros. Por fim, não querendo atender as exigências da sua pátria mãe, ele rompe de vez as relações de vassalagem e torna o Brasil uma nação independente.

É claro que isso não foi bem-visto e diversos confrontos entre forças brasileiras e portuguesas ocorreram, mas devido à profunda crise econômica, Portugal não pode dispender forças maiores para tentar retomar o território, como ocorreu na Revolução norte-americana, em que a Inglaterra enviou um exército massivo para combater os rebeldes.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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