Economia
FGV: IGP-10 repete janeiro, ao variar 0,05% em março
Sinalizando estabilidade, indicador acumula alta de 0,12% no ano e de 1,12% em 12 meses
Ao marcar uma sequência de baixa variação, o IGP-10 revela estabilidade nos três primeiros meses deste ano. Depois de crescer 0,05% em janeiro, o indicador caiu para 0,02% em fevereiro, para voltar ao mesmo patamar de 0,05%, agora em março, acumulando alta de 0,12% no ano e de 1,12% no saldo de 12 meses. Em igual mês do ano passado, o índice cresceu 1,18%, quando acumulou 14,63%, no saldo de 12 meses.
Segundo o coordenador de índices de preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), André Braz, a “maior contribuição para a pequena variação do IGP-10 deste mês veio dos produtos industriais, que avançaram de 0,10% para 0,32%, no comparativo mensal, sem contar a maior deflação observada nos produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que despencaram de -1,07% para -2,33%, seguido pelos produtos alimentícios (de -0,89% para -1,24%) e produtos químicos (-1,58% para -1,69%), grupos que registraram recuos mais fortes em suas taxas de variação. Tais movimentos permitiram que a taxa acumulada em 12 meses do IPA alcançasse o menor patamar desde março de 2018, quando caíra 1,56%”.
Componente do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou recuo de 0,07% este mês, em contraste com fevereiro, que apresentou deflação de 0,14%. Se considerados os estágios de processamento, os preços dos Bens Finais aumentaram de 0,20% em fevereiro para 0,31% em março, sob influência do subgrupo alimentos in natura, que saltou de uma deflação de 0,04% para uma alta de 5,68%. Já o índice relativo a Bens Finais (ex) – que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo – desceu de 0,35% em março, para 0,04% registrado no mês anterior.
Aprofundamento deflacionário também exibiu o grupo de bens intermediários, ao passar de -0,65% para -1,25%, na passagem de fevereiro para março, com maior contribuição do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que saiu de uma variação negativa de -1,23% para -4,83%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu de 0,55% em fevereiro, para 0,47% em março, com destaque para a queda de quatro das oito classes de despesa que compõe este índice, como Educação, Leitura e Recreação (1,51% para -1,04%), Despesas Diversas (1,77% para 0,18%), Alimentação (0,23% para 0,00%) e Comunicação (0,99% para 0,52%).
Entre os itens, os mais representativos foram os cursos formais (4,77% para 0,00%), serviços bancários (2,76% para 0,00%), frutas (2,96% para 0,55%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (2,57% para 0,19%).
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