Bancos
Fim do golpe do Pix: Febraban anuncia selo para bancos e aplicativos
Crescimento expressivo das transações via Pix também atraiu a atenção de criminosos, tornando crucial que os usuários estejam vigilantes e adotem medidas de segurança rigorosas ao usar esse sistema de pagamento.
Especialistas observam um aumento significativo no número de golpes e fraudes relacionados ao Pix no Brasil.
Esses ataques ocorrem de várias maneiras, incluindo a infecção de dispositivos com vírus, muitas vezes sem o conhecimento do consumidor, e o uso da engenharia social, em que os criminosos manipulam e enganam pessoas para obter suas senhas de acesso.
Esse aumento está diretamente relacionado à crescente popularidade do sistema de pagamentos instantâneos. De acordo com um recente levantamento da ACI WorldWide, o Brasil ocupa a segunda posição no mundo em termos de transações em tempo real.
Apenas em 2022, o país registrou um total de 29,2 bilhões de transações, correspondendo a 15% do total global de 195 bilhões de transações, em tempo real.
Nova medida de segurança
Para combater esse tipo de crime, Walter Tadeu Pinto de Faria, diretor-adjunto de Serviços da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), anunciou a introdução do “Selo de Prevenção a Fraude”. Essa é uma das iniciativas destinadas a auxiliar os brasileiros na proteção contra golpes.
O selo servirá como um indicador para os usuários avaliarem se as instituições bancárias estão aderindo aos padrões de segurança estabelecidos. Ele desempenhará um papel regulador, estabelecendo requisitos mínimos para garantir a segurança.
A Febraban contará com consultoria para verificar anualmente se os bancos estão cumprindo essas regras ao conceder o selo.
O diretor-adjunto da Febraban explicou que essa ação permitirá que os usuários identifiquem quais bancos estão priorizando a segurança de seus clientes e que essas instituições estão empenhadas em encontrar novas maneiras de protegê-los.
Além do selo, outra medida de reforço da segurança será implementada, chamada de “Celular Seguro“. Esse aplicativo será utilizado por vítimas de roubo para entrar em contato com a operadora e solicitar o bloqueio do smartphone.
Essa iniciativa resultará de uma colaboração entre a federação, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Justiça.
É importante destacar que um grande número de pessoas já foi vítima de golpes relacionados ao PIX, com um aumento de 165% no número de golpes registrados no ano passado. Nesse mesmo período, foram investidos R$ 3,4 bilhões em medidas de prevenção e segurança, conforme os dados divulgados.

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