Fleury anuncia 8ª emissão de debêntures

O Grupo Fleury (FLRY3) realizará sua 8ª emissão de debêntures, em série única, conforme documento encaminhado ao mercado.

A companhia pretende captar até R$ 500 milhões para “usos corporativos gerais, como reforço de capital de giro e/ou alongamento de passivo da companhia”.

Serão emitidos 500 mil títulos, com o valor unitário de R$ 1.000, com data de emissão em 23 de outubro e vencimento em cinco anos, 23/10/2028, com remuneração semestral de juros já a partir de abril de 2024 e amortização parcial de 50% ao final do quarto ano, em 23/10/2027.

A taxa de remuneração será atrelada ao CDI (Certificado de Depósitos Interbancários), com spread de 1,23% ao ano. A oferta vai ser voltada inicialmente apenas para investidores profissionais.

A ação FLRY3 encerrou o dia 16 cotada a R$ 15,59.

Grupo Fleury (FLRY3)

Para a XP Investimentos, o Fleury obteve resultados ligeiramente positivos no 2T23, com um lucro líquido ajustado de R$ 118 milhões.

“A receita proforma aumentou 5,2% organicamente A/A, impulsionada principalmente pela recuperação do negócio de PSC e pelo forte crescimento de novos elos, embora com um impacto negativo do segmento B2B”, destacou a corretora.

Também disse que a recuperação do crescimento orgânico permitiu a entrega de alavancagem operacional, o que ajudou a sustentar a margem EBITDA, e acrescentou que os resultados mostraram que o segmento de diagnósticos continua se recuperando, e notamos que nos próximos trimestres o processo de integração entre Fleury e Pardini deverá ser o principal impulsionador para as ações.

“A receita proforma aumentou 12,7% A/A (+3,2% vs. XPe), impulsionada por um crescimento orgânico de 5,2% A/A (+12,1% A/A, excluindo testes de Covid-19), combinado às aquisições da Méthodos, Marcelo Magalhães, Retina Clinic e Saha”, ressaltou.

E concluiu: “destacamos que a receita de PSC aumentou mais de 8,5% organicamente em todas as regiões, o que vemos como um sinal positivo de uma recuperação sustentável nos negócios de diagnósticos. Por fim, notamos que novos elos representaram 9,8% da receita do 2T23 (+4,7 p.p. A/A) e que a vertical B2B teve uma queda de 3,7% da receita A/A.”