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FMI chama atenção para alguns fatores relativos ao mercado de trabalho

O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez alguns levantamentos relativos a retomada econômica no mundo, de forma geral. Entenda!

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De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o quadro “comprimido” referente ao mercado de trabalho é algo positivo para os trabalhadores que, sem dúvida, pode gerar riscos graves de inflação.

Veja também: FGTS libera modelo de saque-aniversário para os trabalhadores

De acordo com a nota postada em seu blog, o FMI defende que direcionar os trabalhadores de volta à força de trabalho pode efetivamente reduzir essas pressões, bem como tornar a recuperação econômica mais inclusiva.

Essa análise foi assinada por Romain Duval, diretor-assistente do Departamento de Pesquisa do FMI, e por Myrto Oikonomou e a brasileira Marina M. Tavares, também economistas no departamento citado. Nesse sentido, o trio pauta o mercado de trabalho “aquecido” em vários países, usando como exemplo a Austrália, o Canadá, o Reino Unido e os EUA. Desse modo, enfatizam que o número de vagas não preenchidas expressa, de fato, a força de recuperação nas economias ditas avançadas (mais vagas que trabalhadores).

Outra questão levantada pelo trio é que muitas das vagas não foram preenchidas, também, devido a pessoas que estão relutantes em voltar ao trabalho presencial tendo em vista ainda os riscos da covid-19.

Além disso, outro levantamento feito pelo FMI é de que a covid-19 pode ter, em alguma instância, alterando as preferências dos trabalhadores que estão buscando melhores condições de trabalho, citando como exemplo os EUA, no qual houve uma quantidade de demissões significativas.

De acordo com o FMI, as leis trabalhistas terão que adequar-se às novas dinâmicas globais, regulamentando os tele trabalhos uma vez que a pandemia transfigurou o quadro de trabalho completamente.

Possivelmente, daqui a alguns anos, o mundo mudará completamente o entendimento referente ao trabalho rompendo com o paradigma estabelecido na primeira revolução industrial.

Geógrafo e pseudo escritor (ou contrário), tenho 23 anos, gaúcho, amante da sétima arte e tudo que envolva a comunicação

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