Economia
Focus projeta expansão da economia em 2,68% este ano
Levantamento do Banco Central.
O mercado financeiro revisou para cima a previsão de crescimento da economia brasileira em 2024, elevando-a de 2,46% para 2,68%, segundo o Boletim Focus, divulgado dia 9 pelo Banco Central.
Essa atualização ocorreu após o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre surpreender com um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior, e 3,3% na comparação com o mesmo período de 2023, conforme dados do IBGE.
Para 2025, espera-se que o PIB cresça 1,9%, enquanto para 2026 e 2027, a previsão é de 2% ao ano. Em 2023, o PIB superou as expectativas, com alta de 2,9% e um valor total de R$ 10,9 trilhões.
A previsão de cotação do dólar no final de 2024 está em R$ 5,35, e para 2025, a expectativa é de que a moeda norte-americana fique em R$ 5,30.
Focus: Inflação
Em relação à inflação, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 foi ajustada de 4,26% para 4,3%, acima da meta estabelecida de 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Para os anos de 2025, 2026 e 2027, as previsões de inflação são de 3,92%, 3,6% e 3,5%, respectivamente. A partir de 2025, o Brasil adotará um sistema de meta contínua de inflação, com o centro da meta fixado em 3%, também com margem de 1,5 ponto percentual.
A taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 10,5% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em julho, após um ciclo de sete reduções entre agosto de 2023 e maio de 2024. Para o mercado, a Selic deve subir para 11,25% ao ano até o final de 2024, caindo para 10,25% em 2025, e continuando a recuar nos anos seguintes, para 9,5% em 2026 e 9% em 2027.
Selic
O aumento da Selic visa controlar a demanda e conter a inflação, encarecendo o crédito e estimulando a poupança. No entanto, a alta dos juros pode dificultar o crescimento econômico. Quando a Selic é reduzida, o crédito tende a se tornar mais acessível, incentivando o consumo e a produção, o que pode acelerar a economia, mas exige maior controle sobre a inflação.
(Com Agência Brasil).
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