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Focus reduz, de 4,90% para 4,84%, previsão do IPCA para este ano

 Em contrapartida, mercado financeiro manteve em 2,24% a expectativa para o PIB em 2023

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Acentuando ainda mais o processo de desinflação (redução das taxas de inflação) das últimas semanas, o Boletim Focus reduziu, de 4,90% para 4,84% (segunda queda seguida), a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – indicador oficial de inflação – para este ano, conforme divulgou, nesta segunda-feira (31), o Banco Central (BC). Para 2024, porém, a queda foi mais discreta, de 3,90% para 3,89%, mas o índice foi mantido em 3,5%, respectivamente para 2025 e 2026.

A convergência crescente do IPCA à meta de inflação – cujo teto foi fixado em 4,75% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) – coloca mais ‘pressão’ para uma queda maior da Selic, hoje no patamar elevado de 13,75% ao ano, por parte do Comitê de Política Monetária (Copom). Nesse sentido, a ‘aposta’ mais recorrente do mercado é de que o colegiado, na próxima quarta-feira (2), reduza, em meio ponto percentual (0,5 p.p.), a Selic, que então passaria a ser de 13,25% ao ano.

Enquanto isso, o mercado financeiro manteve em 12% a projeção da taxa básica de juros para 2023, mas baixou, de 9,50% para 9,25% a previsão para o ano que vem; assim como reduziu, de 9% para 8,75% a de 2025, e de 8,63% para 8,50% em relação a 2026.

Em contraste com a queda firme das expectativas sobre a inflação, às do Produto Interno Bruto (PIB) ficaram estáveis, nesta edição do boletim, sendo mantido prognóstico para este ano em 2,24%; 1,3% em 2024; 1,9% em 2025, única exceção feita para 2026, com ligeiro recuo de 2% para 1,97%.

Assim como o IPCA, a expectativa do mercado financeiro para o dólar este ano igualmente caiu, indo de R$ 4,97 a R$ 4,91; de R$ 5,05 a R$ 5,00, para o ano que vem; de R$ 5,15 para R$ 5,12, em 2025. No campo das contas públicas, o Focus manteve o déficit primário anterior, de 1% do PIB para 2023; como também em -0,80% do PIB para 2024, mas avançou, de -0,50% para 0,60% do PIB para 2025, mantendo em -0,30% do PIB a projeção para 2026.

No que se refere à dívida pública do setor público, houve queda, de 60,50% do PIB para 60,40% do PIB da estimativa para este ano, de 63,95% do PIB para 63,90% do PIB, para 2025; e de 67,80% do PIB para 67,65% do PIB, em 2026.

Quanto ao desempenho do comércio exterior do país, o mercado baixou, de US$ 67,56 bilhões para US$ 66,56 bilhões, a expectativa de superávit da balança comercial para 2023, enquanto manteve a de 2024 em US$ 60 bilhões, e recuou de US$ 60 bilhões para US$ 59,60 bilhões, a de 2025, e reduziu, de US$ 57 bilhões para US$ 55 bilhões, a de 2026.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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