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Focus reduz, pela sexta semana, projeção para o IPCA este ano: 5,06%
Boletim do BC prevê nova alta do PIB em 2023, que deverá subir de 2,14% para 2,18%
Pela sexta semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu de 5,12% para 5,06%, quando esta era de 5,71%, há um mês. Para 2024, o indicador oficial de inflação sofreu ligeira redução, de 4% para 3,98%, foi mantida nos mesmos 3,80% anteriores, mas baixou de 3,80% para 3,72%, em relação a 2026. Os dados constam do Boletim Focus – consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais – divulgado pela autoridade monetária, nesta segunda-feira (26).
Pelo critério de preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 recuou pela oitava semana seguida, de 9,09% para 9,03%. Enquanto a estimativa para 2024 caiu de 4,50% para 4,44%, às de 2025 e 2026 foram mantidas em 4,0%.
Em contrapartida, como tem ocorrido nas últimas semanas, a projeção para o PIB voltou a avançar, desta vez, de 2,14% para 2,18%. Para o ano que vem, houve avanço, de 1,20% para 1,22%; de 1,80% para 1,83% para 2025, mas recuo, de 1,99% para 1,92% para 2026.
Como na semana anterior, a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) manteve a redução anterior, de 12,50% ao ano para 12,25% ao ano. Já para 2024, 2025 e 2026, a Selic continuou em 9,5% ao ano, 9% ao ano e 8,75% ao ano.
A exemplo de pesquisas similares, o IGP-M (a inflação do aluguel) voltou a baixar, de uma deflação de 1,21% para 1,86%.
No que se refere ao câmbio, a ‘aposta’ do mercado é de que o dólar chegará ao fim deste ano cotado a R$ 5, ao passo que para o 2024, este continuou em R$ 5,10. Para o ano seguinte, houve recuo de R$ 5,18 para R$ 5,15, enquanto a previsão para 2026 foi mantida em R$ 5,25.
O déficit em transações correntes, por seu turno, igualmente caiu, de US$ 45,29 bilhões para US$ 43,90 bilhões. Enquanto o superávit da balança comercial esperado para 2023 avançou de US$ 61,15 bilhões para US$ 62 bilhões.
No sentido contrário, o investimento direto no país (IDP) apresentou recuo de US$ 60,60 bilhões para US$ 60,47 bilhões.
No que toca ao comportamento das contas públicas, a dívida líquida do setor público ‘encolheu’ de 60,60% do PIB para 60,47% do PIB, ao passo que o prognóstico do déficit primário foi mantido em 1,01% do PIB e o resultado nominal diminuiu de 7,77% do PIB para 7,74% do PIB.
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