Mundo
Fornecedores de software terão que se enquadrar em novas regras de segurança nos EUA
Determinação do governo Biden.
O governo Biden anunciou, dia 16, uma ordem executiva focada em reforçar a segurança cibernética, impondo novos padrões para empresas que fornecem software e produtos ao governo dos Estados Unidos. A medida visa aumentar a transparência e exigir que fornecedores de tecnologia, especialmente no setor de software, comprovem a segurança de seus processos de desenvolvimento.
Nos últimos anos, os ataques cibernéticos se tornaram uma preocupação crescente para agências e empresas federais. Entre os incidentes mais significativos, destacam-se os ataques de ransomware à Change Healthcare, operadora do Colonial Pipeline e do sistema de saúde Ascension, além de uma invasão chinesa, em 2023, às contas de e-mail de funcionários do governo dos EUA, realizada por invasores que afetaram a Microsoft. Esses ataques evidenciaram a vulnerabilidade das infraestruturas digitais do país, exigindo ações mais robustas para mitigar os riscos.
Novos Padrões para Fornecedores de Software
Como parte da nova ordem executiva, as empresas que vendem software ao governo dos EUA serão obrigadas a demonstrar que suas práticas de desenvolvimento atendem a padrões de segurança cibernética elevados. O governo criará uma plataforma pública, onde as evidências das práticas de segurança das empresas serão disponibilizadas, beneficiando assim todos os usuários de software.
Além disso, a Administração de Serviços Gerais (GSA) será responsável por criar uma política obrigatória que exigirá que os fornecedores de nuvem publiquem informações detalhadas sobre como operam de forma segura.
Casa Branca
Na semana passada, a Casa Branca também anunciou o “Cyber Trust Mark”, um selo que permitirá aos consumidores identificar dispositivos conectados à Internet que atendem aos mais altos padrões de segurança. A partir de 2027, o governo dos EUA comprará apenas produtos que possuam esse selo.
A ordem executiva também instrui o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) a desenvolver diretrizes para lidar com atualizações de software de maneira mais segura. A medida é uma resposta ao hack que afetou a SolarWinds em 2020, quando invasores acessaram sistemas governamentais e de grandes empresas por meio de atualizações comprometidas no software Orion.
(Com Agências Internacionais).

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