Forno que funciona com energia solar e chega a até 400º foi criado por brasileiro

O responsável pela criação de um forno que funciona com a energia solar é um estudante de Engenharia Elétrica chamado Leonardo Barsotti. Essa invenção pode ser muito útil nos dias atuais, dada a grande alta no preço do gás de cozinha.

Barsotti é aluno do Instituto Mauá de Tecnologia e teve a ideia de criar o forno para o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Ele conta que sempre se interessou pelo meio de energia solar e que sempre estudou em escolas que permitiam que ele conhecesse lugares onde não havia muito acesso energia elétrica.

Logo, a ideia de construir um forno elétrico que pode funcionar com energia solar foi algo espontâneo. O projeto foi criado para suprir a necessidade presente no Brasil de atender essa área alimentícia no país.

O projeto funciona com a utilização de módulo fotovoltaico, que fica dentro de um circuito com um transformador. A voltagem da placa solar passará por esse transformador e, dentro desse circuito, ele funcionará com 9 volts, passando por um circuito de potência, que manda um sinal que será convertido em temperatura.

Ele acompanha um sensor de temperatura que funcionará para regular esse calor. Se utilizando o modo automático você pode colocar a temperatura que quiser, no modo manual existe a possibilidade de escolher entre as temperaturas baixa, média ou alta.

O forno poderá ir de 0º até 400º. Com apenas 5 minutos de funcionamento, o forno já teria capacidade de chegar aos 200º!

A ideia é que o forno tenha um “banco de bateria”, que você pode deixar carregando ao sol em um bom dia, e assim conseguir continuar o assunto caso o dia esteja nublado, porque ele estará carregado. Mas sem esse banco, deixando ele ao sol, você já consegue fazer o uso desse equipamento.

Com a atual situação do país, muitas pessoas vêm tendo dificuldades financeiras estão e voltando usar lenha para cozinhar e esquentar seus alimentos. Com esse projeto no mercado, seria mais fácil para essa parcela da população ter acesso a essa necessidade básica.

O criador do projeto diz que ainda há melhorias a serem feitas antes que o produto possa seguir para o mercado, mas que é possível e está nos planos expandir esse projeto.