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Economia

Fragilidade econômica da China deixa bolsas asiáticas ‘sem direção’

Enquanto o nipônico Nikkei subiu 1,49%, o Hang Seng, de Hong Kong recuou 0,33%

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Ante à fragilidade dos dados de consumo da economia chinesa – que sugere tendência de desaceleração da segunda maior economia do planeta – as bolsas asiáticas fecharam ‘sem direção definida’, na sessão desta quinta-feira (9), embora influenciadas pela melhora das bolsas dos EUA, na véspera (8).

Enquanto o nipônico Nikkei subiu 1,49% a 32.646,46 pontos – sob o impulso das ações de tecnologia e do setor automotivo – o sul-coreano Kospi cresceu 0,23% a 2.427,08 pontos – após experimentar grandes oscilações – e o Taiex de Taiwan se aproximou da estabilidade, ao avançar apenas 0,03%, a 16.745,65 pontos. Mesmo percentual de alta apresentou o Xangai Composto mandarim, ao atingir 3.053,28 pontos, ao passo que a Shenzhen Composto despencou 0,47% a 1.911,89 pontos. Também fechou no negativo o Hang Seng, de Hong Kong, ao recuar 0,33% a 17.711,29 pontos.

O fator que mais pesou no mercado de capitais oriental, no dia, foi a queda de 0,2% do índice de preços ao consumidor (IPC) do gigante asiático em outubro, no comparativo anual – que superou a estimativa de economistas, que previam uma redução de 0,1% – ao passo que os preços ao produtor caíram 2,6% no mesmo período, o que sinaliza uma fraca demanda da economia chinesa, ainda não plenamente recuperada dos efeitos negativos da pandemia, precipitada naquele país, há três anos. De janeiro a outubro, o IPC acumula alta de 0,4%.

A despeito da tendência adversa dominante, a bolsa australiana ficou no ‘azul’ hoje (9), favorecida pelo desempenho positivo das ações de grandes empresas locais, com o índice local S&P/ASX 200 avançando 0,28% a 7.014,90 pontos.

Exportações em queda livre – Outro dado que induziu ao viés negativo das bolsas da Ásia foi a queda de 6,4% das exportações chinesas em outubro, no comparativo anual, segundo anunciou, na última terça-feira (7), a Administração Geral das Alfândegas da China. O resultado veio bem abaixo do esperado pela FacSet, que ‘apostava’ numa retração de 3,7%, além de ser superior à perda anual de 6,2% das vendas externas em setembro.

Por seu turno, as importações cresceram 3% no mês passado, igualmente no comparativo anual, contrastando positivamente com a projeção da FacSet, que trabalhava com um recuo de 3,5%. Já a balança comercial chinesa obteve superávit de US$ 56,5 bilhões em outubro último, no comparativo anual.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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