Frutas registram queda de preço no atacado

O 12º Boletim Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que algumas opções de frutas registraram queda nos preços no atacado. É o caso da lichia, uva e pêssego.

Segundo a Conab, a colheita da lichia brasileira acontece no fim do ano, o que gera um aumento na oferta do produto e redução nos preços comercializados. Na Central de Abastecimento de São Paulo (Ceagesp), as cotações da fruta registraram queda de 52% no mês de novembro, na comparação com outubro.

A uva também deve apresentar preços mais acessíveis neste período, de acordo com o superintendente de Estudos Agroalimentares e da Sociobiodiversidade da Conab, Marisson Marinho. “O volume da produção nacional deverá aumentar com o início das safras de Louveira/Indaiatuba (SP), Porto Feliz (SP) e Marialva (PR) em novembro e isso pode ser prenúncio de bons preços ao consumidor ou pelo menos estabilidade em dezembro”, afirma.

No caso do pêssego, a boa produtividade na safra deste ano fará com que os valores fiquem mais acessíveis, assim como a ameixa nacional, que deve sair mais em conta do que o produto importado, e a romã.

Por outro lado, cereja, figo e mirtilo podem apresentar aumento nas cotações em decorrência da valorização do dólar, que impacta no preço dos produtos importados e no custo de produção.

Com relação às exportações, no acumulado do ano, os embarques de frutas atingiram um novo recorde até novembro. Mais de 1,11 milhão de toneladas de frutas frescas foram enviadas ao exterior, o que representa um volume 19,62% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento total já chega a US$ 1,09 bilhão, 21,47% acima daquilo que foi computado até novembro de 2020. Entre os maiores destaques estão mangas, melões, limões e limas, melancias, bananas, maçãs, uvas e mamões.