Fuga de risco afeta rentabilidade dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs)

A fuga de risco, protagonizada nos últimos meses pelos investidores, é o principal fator responsável pelo desempenho negativo dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) negociados na B3 (B3SA3).

Variação para poucos – Relatório divulgado pela MZ Consult – com base no banco de dados da B3 e dos sites dos próprios fundos – mostrou que, dos 26 FIIs negociados na B3 e com emissões encerradas este ano, apenas três apresentaram variação positiva.

Única exceção– A única variação positiva, de FII emitido em 2020, é o KNSC11, que avançou 3,7%. Já entre os ofertados neste ano, o XPCI11 subiu 5,1%, seguido pelo KNSC11 (3,7%) e o RBRR11, com 2,8% – todos vinculados ao crédito imobiliário.

Raio X – Voltado especificamente para profissionais de Relação com Investidores (RI), o estudo pretende ser um raio-X do segmento dos FIIs, além de levar em conta a performance de 374 fundos de investimentos imobiliários até 22 de outubro deste ano.

Maior gestor – Atualmente, o BTG Pactual figura como o maior gestor dos ativos do país, ao deter 9,4% dos 374 fundos, seguido por Rio Bravo e BRL, empatados na segunda posição, com 6,7%; Hedge Investiments, com 3,7%, além de RB Capital e Oliveira Trust, ambos com 3,2% do total dos fundos.

Boletim da B3 – De acordo com boletim de FIIs, divulgado em setembro último pela B3, esse segmento possui 1,47 milhão de investidores Pessoa Física, que correspondem a 72,8% de posição em custódia e 63,1% em volume negociado.