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Funcionários da Apple lutam contra o retorno ao trabalho presencial
A partir do dia 23 de maio, grande parte dos funcionários da empresa terão que ir até o escritório da empresa, pelo menos três dias da semana.
A Apple está enfrentando uma disputa com um grupo de funcionários que não desejam voltar ao trabalho presencial. No último sábado, Ian Goodfellow, ex-diretor de aprendizado da empresa, disse que a obrigatoriedade de retornar ao trabalho presencial foi o principal motivo de sua saída.
Veja também: O fim da prova de vida presencial e online: Veja como o INSS irá realizar esse procedimento
“Acredito fortemente que mais flexibilidade teria sido a melhor política para minha equipe”, disse Ian, em comunicado aos seus colegas de trabalho, segundo a repórter Schaeffer.
A política adotada pela empresa tem uma variação de acordo com a equipe e a função, porém, de forma geral, a empresa exige que seus funcionários vão até o escritório, pelo menos, um ou dois dias na semana.
A partir do dia 23 de maio, grande parte dos funcionários da empresa terão que ir até o escritório da empresa, pelo menos três dias da semana.
Uma parcela de funcionários demonstra certa insatisfação com a volta gradual ao escritório. Os colaboradores se uniram e fizeram um grupo chamado ‘’Apple Together’’. E, nos últimos dias, mandou uma carta para as lideranças da empresa.
O grupo listou inúmeras razões em que eles acreditam que o retorno dos funcionários ao escritório não tem motivos nem para empresa, nem para funcionários.
O grupo tenta derrubar a percepção de que os colaboradores juntos no escritório poderão ter momentos de colaboração e criatividade inesperados. Além disso, também defende que a empresa se isolou e a colaboração entre colegas é mais pratica no home office do que no escritório.
Eles defendem ainda que o impacto que o deslocamento nas grandes cidades onde estão localizados os escritórios da empresa afetará negativamente na vida pessoal, na energia e disponibilidade no trabalho dos funcionários.
Assim como dizem que a empresa está limitando a contratação de novos colaboradores obrigando que eles morem nas proximidades dos escritórios.
No final da carta, eles apontam o que os colaboradores consideram “a razão mais importante” para que a empresa flexibilize a prestação do serviço home office.
Nela, também é criticada as mensagens de marketing da empresa que falam sobre como seus aparelhos contribuem para a facilitação do trabalho a distância, já que na prática, a empresa exige que os funcionários voltem ao trabalho presencial, e assim, sendo apontada como hipócrita.
Ainda que a Apple esteja aos poucos fazendo com que os funcionários retornem ao escritório, ela utiliza uma ferramenta de colaboração remota muito eficaz que faz com que a empresa fique de mãos atadas.
Um artigo do jornal Wall Street diz que a Apple usa tecnologias com transmissão ao vivo, chamadas de vídeo e realidade aumentada para capacitar os engenheiros da Califórnia a auxiliarem os colegas chineses a distância. Antes essas ajudas dependiam de horas de voo até o outro lado do mundo.

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