Ações, Units e ETF's
Fundos de investimento registram saldo negativo pelo oitavo mês seguido
Com saída líquida de R$ 47,2 milhões em maio, déficit acumulado no ano passa a ser de R$ 158,9 milhões
Pelo oitavo mês seguido, os fundos de investimentos apresentaram saldo negativo, com saída líquida de R$ 47,2 milhões em maio, o que resulta num déficit acumulado de R$ 158,9 milhões no ano, apontam dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
De acordo com o estudo da entidade, o saldo negativo do mês passado se concentrou nos fundos de renda fixa, que responderam pela saída de R$ 29,6 milhões, seguido dos fundos de investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), no montante de R$ 13,3 bilhões, volume referente a apenas um resgate.
A exemplo do que ocorreu em abril, entre os 16 tipos de carteiras de renda fixa, 11 apresentaram captação negativa – somente nos três tipos de maior patrimônio líquido (PL), as perdas somaram R$ 24,6 bilhões: o duração livre grau de investimento (R$ 11,0 bilhões) e o duração baixa grau de investimento e duração baixa soberano (R$ 6,8 bilhões cada). Os fundos de ações tiveram resgate líquido de R$ 5,123 milhões. Em contrapartida, os fundos de índices (Exchange Traded Funds – ETF) apresentaram captação líquida de R$ 1,79 milhão.
A despeito do quadro atual, em que os investidores mais resgatam do que aplicam recursos, o Patrimônio Líquido (PL) dos fundos corresponde hoje a R$ 7,6 trilhões, com maior participação dos fundos de renda fixa, com PL de R$ 2,9 trilhões, seguido pelo de multimercados, que detém R$ 1,64 trilhão.
Pelo critério de rentabilidade, a Anbima acentua que todos os tipos de fundos de ações registraram desempenho positivo em maio último, a exemplo do tipo Ações Livre – maior patrimônio líquido da classe – que apresentou retorno de 6,76%, ao passo que o melhor resultado coube ao tipo Ações Setoriais, que teve valorização de 21,02% no mês passado.
Ao mesmo tempo, no mês passado, entre os fundos de renda fixa, o tipo Renda Fixa Investimento no Exterior recuou 2,39%, enquanto os tipos Multimercados Investimento no Exterior e Multimercados Livre – os maiores patrimônios líquidos da classe – exibiram valorização de 2,17% e 1,31% respectivamente.
Os volumes expressivos que vêm saindo da renda fixa – em 12 meses, a perda foi de R$ 220,5 bilhões – indica saques concentrados em determinados segmentos de mercado. No acumulado do ano, que vai até abril, o segmento middle market lidera com resgates de R$ 16,1 bilhões, seguidos do varejo alta renda e do conta & ordem, com captação negativa de R$ 15,6 bilhões e R$ 14,1 bilhões, respectivamente. No que toca aos segmentos private e varejo tradicional, os saques corresponderam a R$ 10,7 bilhões e R$ 4,7 bilhões, respectivamente.

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