Ganhos desta semana nas ações na Europa são interrompidos por queda nos bancos

As ações da Europa encerraram uma sequência de quatro dias consecutivos de alta nesta quinta-feira, com ações de bancos recuando em meio à perspectiva de juros próximos a zero por um período prolongado, à medida que a venda de ações do setor de tecnologia em Wall Street afetava os mercados europeus.

O índice FTSEurofirst 300 teve queda de 0,52%, para 1.439 pontos, e o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,51%, a 371 pontos, afastando-se da máxima em um mês para fechamento obtida na sessão da véspera.

O índice bancário europeu mais amplo, setor que vem liderando as perdas, caiu 1,6% e já acumula queda de 38% este ano.

Dominado por empresas globais que atraem receitas ‘offshore’, o FTSE 100 do Reino Unido foi ajudado pela queda da libra depois que o banco central britânico disse que estava estudando como poderia cortar os juros abaixo de zero.

Em contrapartida, com a queda de cerca de 2% do HSBC, Barclays e Standard Chartered, o índice blue-chip perdeu 0,5%.

Em Wall Street, os papeis de tecnologia continuaram empurrando os índices para baixo, enquanto na Europa seus pares perderam cerca de 1%.

A decisão do Banco da Inglaterra veio na esteira da decisão do Federal Reserve, que se comprometeu em manter os custos dos empréstimos mais baixos pelo tempo que a economia dos EUA precisar para se recuperar da crise do coronavírus. Mesmo assim, os agentes financeiros não aprovaram a falta de novas medidas de estímulo.

Índices

FRANKFURT: o DAX recuou 0,36%, a 13.208 pontos.

PARIS: o CAC-40 desvalorizou-se 0,69%, a 5.039 pontos.

MILÃO: o Ftse/Mib despencou 1,12%, a 19.739 pontos.

MADRI: o Ibex-35 caiu 0,35%, a 7.086 pontos.

LISBOA: o PSI20 perdeu 0,16%, a 4.286 pontos.

LONDRES: o Financial Times teve baixa de 0,47%, a 6.049 pontos.