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Mercado de Trabalho

Gen Z, Millennials ou outra? Descubra qual geração é a mais fiel a empregos

Estudo faz nova descoberta sobre retenção de gerações em empregos.

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Um estudo recente da Talent Academy trouxe à tona dados reveladores sobre a retenção de funcionários por diferentes gerações.

Com 9,4 pontos em uma escala de 1 a 10, os millennials (30 a 40 anos) se destacam por permanecerem mais tempo em seus empregos em comparação com outras gerações. Este resultado supera a média dos baby boomers e da geração X, que alcançaram 8,6 e 7,7 pontos, respectivamente.

A pesquisa, realizada com 511 profissionais de sete empresas brasileiras, revelou ainda que a geração Z (18 a 29 anos) apresenta a menor taxa de retenção, com 6,7 pontos.

Publicado em setembro, o estudo destaca que grande parte dos participantes (23,8%) possui curso superior, e 17,8% ocupam cargos de gerência ou superiores. Esta pesquisa mede a probabilidade autodeclarada de permanência no emprego, considerando diferentes perfis geracionais.

Fatores de retenção entre os millennials

Millennials lideram o ranking de retenção no emprego. – Imagem: Freepik/Reprodução

A gestora de Recursos Humanos, Anna Padinha, aponta que a estabilidade financeira e planos de carreira bem estruturados são atrativos para os millennials.

Segundo ela, essa geração valoriza o desenvolvimento contínuo e benefícios consistentes, o que reforça o vínculo com as organizações. O amadurecimento profissional e a acumulação de experiências são fatores que também contribuem para a longevidade em suas carreiras.

Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy, ressalta que a retenção da geração Z exige um novo olhar por parte das empresas. Esta geração, nascida na era digital, valoriza ambientes de trabalho tecnologicamente avançados e inclusivos.

Betti destaca que a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional é crucial para esses jovens, recomendando medidas como a flexibilização de horários e a promoção de um propósito social nas carreiras.

A alta rotatividade de funcionários, especialmente entre os mais jovens, representa um desafio significativo para as empresas. Além de gerar prejuízos financeiros, a saída frequente de colaboradores pode impactar negativamente a produtividade e a cultura organizacional.

Portanto, compreender as necessidades de cada geração é essencial para diminuir o turnover e manter um ambiente de trabalho saudável.

Diferenças de retenção entre gêneros

O estudo também revelou disparidades na retenção entre homens e mulheres. Os homens apresentam uma média de 8,4 pontos, ligeiramente superior aos 8,2 pontos das mulheres.

Anna Padinha destaca que a menor retenção feminina pode estar associada a desafios como desigualdade salarial e a falta de suporte para conciliar trabalho e vida pessoal. Ela sugere que estratégias, como políticas de equidade de gênero e horários de trabalho flexíveis, são fundamentais para aumentar a retenção feminina.

Geração Retenção (1 a 10)
Geração Y (30 a 40 anos) 9,4
Baby Boomers (61 anos ou mais) 8,6
Geração X (41 a 60 anos) 7,7
Geração Z (18 a 29 anos) 6,7

Compreender as particularidades de cada geração e investir em políticas inclusivas são caminhos viáveis para reduzir a rotatividade e criar ambientes de trabalho mais satisfatórios.

Dessa forma, empresas podem não apenas reter talentos, mas também cultivar um ambiente de trabalho mais produtivo e engajado.

Formada produtora editorial e roteirista de audiovisual, escrevo artigos sobre cultura pop, games, esports e tecnologia, além de poesias, contos e romances. Mãe de três curumins, dois cachorros e uma gata, também atuo ativamente em prol à causa indígena no Brasil.

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