Giro da commodities: China corta juros, ajuda na demanda, atenua o risco global, e todas sobem; grãos têm clima também

O Banco do Povo da China reduziu sua taxa básica de juros de um ano nesta segunda-feira (21), ainda que moderadamente (10 pontos base, a 3,45%) e está ajudando a alimentar as altas dos ativos de riscos ao redor do mundo.

Entre as commodities agrícolas negociadas a futuros, a gente encontra aquelas que mais dependem da ativação da economia local, em meio a crescentes riscos, como o algodão e a soja e seus derivados, entre as principais.

Milho e trigo também se aproveitam e os vencimentos de dezembro alcançam, respectivamente, 0,79%/US$ 4,96 e 0,08%/US$ 6,12.

A soja já estava mais forte com apoio da melhor demanda global, inclusive a chinesa, e agora com a medida de Pequim fica mais atraente, tanto que dispara 1,70%, a US$ 13,76.

Os três grãos igualmente estão com suporte do clima nos Estados Unidos, que desde a semana passada teve reduzida as chuvas e as temperaturas ficaram mais elevadas.

O algodão se destaca pela expectativa de que a as indústrias de confecções chinesas voltem a comprar mais a fibra.

Neste mesmo horário, o vencimento em Nova York vai a mais 1,61%, a 84,97 centavos de dólar por libra-peso no contrato do mês 12.

O açúcar na mesma praça fica alinhado ao aumento da cotação do barril de petróleo, por maior expectativa de consumo chinês de combustíveis.

O adoçante está buscando mais 23,90 c/lp, a mais 0,51% no outubro.

Quanto ao café arábica, a melhora do ambiente financeiro global, neste momento, projeta maior circulação de recursos, e a commodity deixa um pouco a pressão da safra brasileira subindo 1,93%, 152,88 c/lp.