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Golpe da selfie: como proteger suas finanças de fraudes bancárias

Golpe da selfie ameaça segurança bancária no Brasil, com milhares de vítimas em 2025, alertam instituições. Saiba como se proteger.

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Nos últimos anos, um esquema fraudulento inovador, conhecido como golpe da selfie, tem preocupado instituições financeiras e consumidores no Brasil. Em 2025, o crescente número de vítimas motivou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a emitir alertas sobre essa prática.

Utilizando fotos pessoais, os criminosos conseguem acessar contas bancárias e realizar transações fraudulentas, expondo uma falha significativa na segurança bancária.

A biometria facial, amplamente considerada segura, tornou-se um alvo para golpistas que usam selfies das vítimas para burlar sistemas de autenticação. Isso levou a um esforço conjunto entre consumidores e bancos para aumentar a conscientização e proteger dados pessoais.

A seguir, vamos explorar o funcionamento do golpe e as medidas de proteção recomendadas para não ser mais uma vítima.

Funcionamento do golpe da selfie

O golpe começa quando criminosos, fingindo ser representantes de instituições financeiras, entram em contato com a vítima.

Eles oferecem benefícios, como a validação de um pagamento ou vantagem financeira, solicitando uma selfie. Em posse da imagem, os golpistas burlam a segurança, acessando informações bancárias sigilosas.

Esses criminosos utilizam técnicas sofisticadas para esconder interfaces bancárias no celular da vítima, além de aplicativos falsos que atraem confiança. Com isso, realizam transferências e pagamentos, ou até solicitam empréstimos em nome da vítima, comprometendo sua segurança financeira.

Medidas recomendadas

A Febraban, desde 1967, atua na regulamentação e supervisão das práticas bancárias no Brasil. A entidade tem incentivado o uso de métodos de segurança avançados, como a biometria e autenticação multifatorial, além de promover a conscientização sobre como reconhecer e evitar fraudes.

Conheça algumas recomendações para evitar o golpe:

  • Denunciar atividades suspeitas para investigação.
  • Adotar tecnologias de segurança robustas.
  • Ampliar a divulgação de informações para o público.

Como agir em caso de suspeita de fraude?

Ao suspeitar de um golpe, é crucial agir rapidamente. Entre em contato com seu banco para bloquear transações suspeitas e registre um boletim de ocorrência.

Além disso, guarde registros de comunicação com o banco e considere consultar um advogado especializado em crimes digitais.

Confiar em fontes verificadas e evitar compartilhar dados pessoais são práticas essenciais para proteção. A conscientização e a ação rápida são aliadas poderosas na luta contra fraudes financeiras.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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