Empresas
Governo do Rio e SuperVia avançam em transição de concessão
Nova operadora irá assumir o sistema.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro e a SuperVia oficializaram, dia 26, um acordo que marca o início do processo de transição para a substituição da atual concessionária responsável pelos trens metropolitanos. A medida busca assegurar a continuidade do serviço à população enquanto uma nova operadora é selecionada para assumir o sistema.
Segundo o governo estadual, a transição será acompanhada por um observador nomeado pelo poder público, que terá a função de monitorar e orientar as decisões operacionais e financeiras da empresa durante o processo. Para viabilizar o funcionamento do sistema, o governo destinará R$ 300 milhões para operação e investimentos, enquanto a Gumi Brasil, controladora da SuperVia, contribuirá com R$ 150 milhões para quitação de dívidas com credores.
A transição está prevista para ocorrer em até 180 dias, podendo ser estendida por mais 90 dias. Ao término desse prazo, o contrato de concessão da SuperVia será automaticamente encerrado.
SuperVia
A SuperVia foi criada em 1998, como parte do processo de concessão do sistema ferroviário do Rio de Janeiro à iniciativa privada, após décadas de operação estatal pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos). A concessão englobava a gestão de 270 km de trilhos distribuídos em 12 ramais, interligando 12 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Desde o início de suas operações, a SuperVia assumiu o compromisso de modernizar a infraestrutura e ampliar a capacidade do sistema, enfrentando desafios como o envelhecimento da malha ferroviária, a precariedade das estações e o déficit histórico de investimentos. Apesar de avanços como a introdução de novos trens e melhorias pontuais, a empresa enfrentou críticas constantes por falhas no serviço, superlotação, atrasos e acidentes.
Em 2021, a SuperVia entrou com pedido de recuperação judicial, alegando uma grave crise financeira acentuada pela pandemia de Covid-19, que reduziu drasticamente o número de passageiros. A controladora Gumi Brasil, pertencente ao grupo japonês Mitsui, buscou renegociar dívidas e encontrar soluções junto ao governo estadual. Contudo, os problemas financeiros e operacionais culminaram na decisão de encerrar o contrato de concessão, pavimentando o caminho para uma nova operadora assumir o sistema ferroviário.
Com mais de 20 anos de história, a SuperVia deixa um legado de altos e baixos, sendo lembrada tanto pelos desafios enfrentados quanto pelas iniciativas de modernização que marcaram parte de sua trajetória.

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