Economia
Governo do RJ tenta adiar pagamento de dívida de R$ 4,5 bi ao BNP Paribas
Empréstimo originamente era de cerca de 2,9 bilhões de reais.
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou nesta quarta-feira que o Estado deu início a conversas com o BNP Paribas para adiar o vencimento de uma dívida de aproximadamente 4,5 bilhões de reais com o banco.
O BNP Paribas foi o único proponente na concorrência para empréstimo após o Estado contrair uma dívida em 2017 em meio a uma crise fiscal aguda. No pico da crise fiscal, o Estado atrasou e até parcelou a quitação de salários de servidores e funcionários.
A princípio, o empréstimo era de cerca de 2,9 bilhões de reais e, à na ocasião, as cláusulas e bases do contrato foram bastante questionadas. Três anos depois, o passivo quase dobrou e vence em dezembro. A Cedae, companhia de água e esgoto do Estado foi dada como garantia e a avalista a União é avalista desse financiamento pelo governo fluminense.
Ainda com as finanças enfermas, o governo do Rio de Janeiro segue as negociações para renovar o acordo de recuperação fiscal com o Tesouro e espera que não haja mudança nas regras de distribuição de royalties do petróleo, tema que depende de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Cláudio Castro, o Estado acredita que a melhor solução é renegociar o passivo com o BNP Paribas.
“As negociações estão acontecendo, tem tido muito respeito conosco… esses valores (da renegociação serão os menores possíveis até porque o juro está negativo lá fora e não tem por que a gente pagar um dinheirão para fazer uma operação de renegociação”, informou Castro.
Os termos das negociações não foram divulgados, mas a previsão é que o vencimento da dívida possa ser postergado em pelo menos um ano.
BNP Paribas foi procurado para falar sobre o tema, mas não quis se pronunciar de imediato.

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