Economia
Governo Federal irá aumentar investimentos em infraestrutura do agro
Aporte em rodovias para escoar a produção.
Ontem, o governo federal anunciou um aumento de 30% no investimento total de recursos públicos destinados à infraestrutura dos corredores do agronegócio, conhecidos como “corredores do agro”, que compreendem as rodovias e ferrovias utilizadas para exportação dos principais produtos agrícolas do Brasil.
Em 2023, um total de R$ 3,6 bilhões foram investidos, e para este ano, o governo prevê um investimento de R$ 4,7 bilhões. Segundo o Ministério dos Transportes, em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão nos corredores do agronegócio.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, argumentou que o limite de gastos imposto pelo teto de gastos tornou o Brasil o país com o menor investimento entre as economias relevantes, afirmando que o baixo investimento resultou em uma infraestrutura deficiente. Ele destacou que agora há uma melhora nessa situação, mas ainda é necessário recuperar o atraso dos últimos anos.
Infraestrutura do agro
O pacote de investimentos anunciado inclui 60 obras consideradas estratégicas, com R$ 2,66 bilhões destinados à infraestrutura do Arco Norte e R$ 2,05 bilhões para o Arco Sul/Sudeste. Entre essas obras, estão a retomada dos investimentos públicos na ferrovia Transnordestina, em Pernambuco, e das ferrovias FIOL 1 e 2 e a FICO, que conecta Ilhéus, na Bahia, a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.
O ministro destacou a criação de um corredor “leste-oeste”, ligando Ilhéus (BA) a Água Boa (MT), com planos futuros de conectar a ferrovia Transnordestina à ferrovia Norte-Sul.
No Arco Norte, estão previstas obras como a duplicação da BR 135 no Maranhão, restauração da BR 158 no Pará e recuperação da BR 242 na Bahia, entre outras. No Arco Sul/Sudeste, inclui-se a conclusão da Ferrovia Norte Sul, obras intensificadas da ferrovia FICO e a duplicação de várias rodovias em estados como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A meta
A meta do governo é que 90% da malha rodoviária do Arco Norte seja considerada em boas condições, com 80% das rodovias em bom estado em todo o país. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou a importância da infraestrutura na formação dos preços dos produtos agrícolas, destacando que a qualidade das estradas afeta diretamente o custo do frete.
Além dos investimentos públicos, o governo planeja realizar 13 leilões para concessões de estradas e pontes, com expectativa de investimentos de R$ 122 bilhões, dos quais R$ 95 bilhões seriam relacionados aos corredores do agronegócio.
Na área de portos e aeroportos, estão previstos investimentos de R$ 639 milhões em 2024, além da criação da Secretaria Nacional de Hidrovias e Transporte Aquaviário. A pasta planeja realizar 35 leilões de infraestrutura até 2026, com previsão de arrecadar R$ 14,5 bilhões em investimentos.
(Com Agência Brasil).

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