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Economia

Governo pode relançar Bolsa Família sem reajuste prometido; Entenda

Ainda em estudo pelo alto escalão do governo, medida considera o orçamento já divulgado para o programa em 2022, que é de R$ 34,8 bilhões.

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O Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família, deve ficar abaixo do valor de R$ 400 defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso porque técnicos da equipe econômica cogitam diminuir a quantia de repasse e aumentar o número de famílias atendidas.

Leia mais: Rendimento do FGTS é maior que a inflação e da poupança

A previsão é de que o benefício após a atualização gire em torno de R$ 280 e R$ 290. Em contrapartida, o volume de beneficiários teria uma acréscimo de 14,7 milhões de pessoas. O plano, ainda em estudo pelo alto escalão do governo, considera o orçamento já divulgado para a medida em 2022, que é de R$ 34,8 bilhões.

Apesar das indefinições em torno do programa, sabe-se até o momento que as linhas da pobreza e extrema pobreza, usadas como critério de corte para o benefícios, serão corrigidas em 4,5%. Neste caso, o valor da linha de extrema pobreza passará de R$ 89 para R$ 93, enquanto o da pobreza de R$ 178 para R$ 186.

Com dificuldade em encontrar fontes de recursos, visto o atraso na reforma do Imposto de Renda e na taxação de dividendos, o governo tem priorizado a medida que propõe o parcelamento de precatórios, que ainda aguarda aprovação de dois terços do Congresso Nacional. A folga orçamentária é crucial para a viabilização do Auxílio Brasil.

Lembrando que, para evitar problemas com a lei eleitoral, o novo Bolsa Família deve ser lançado até o mês de novembro, o que pode não acontecer caso a proposta emperre na Câmara e no Senado até lá.

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