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Economia

Governo pretende revisar o MEI e o Simples Nacional, diz secretário da Receita

Executivo quer alíquota menor

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O governo federal pretende revisar o Microempreendedor Individual (MEI) e o Simples Nacional, disse o secretário da Receita José Tostes Neto.

De acordo com ele, há intenção de revisar os regimes de tributação para microempreendedores, micro e pequenas empresas e empresas de lucro presumido.

Também disse que o governo propôs uma revisão do imposto de renda (IR) para empresas e pessoas físicas, além de tributação de dividendos – que tem um limite de isenção de R$ 20 mil mensais.

O secretário elencou que no caso do IR para pessoas jurídicas, a proposta inicial é de redução de alíquota de 20% para 15% até 2023, mas já são feitas análises para um corte de até 10 pontos percentuais já em 2022.

Desta forma, a revisão da tributação das empresas que se enquadram no Simples e microempreendedores individuais (MEI) viria na esteira dessas mudanças.

Governo pretende revisar o MEI e o Simples Nacional, diz secretário da Receita

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MEI e Simples Nacional

Ainda de acordo com o secretário, o governo está inteiramente de acordo com a necessidade também de revisão do Simples, do MEI e do lucro presumido.

Entretanto, disse, foi uma opção de fazer estas propostas relativas a essa harmonização dos regimes de Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas após esta fase.

E acrescentou que o MEI e Simples foram criados para dar um tratamento privilegiado aos pequenos, mas esses regimes acabaram tendo uma ampliação indevida ao longo do tempo.

E destacou: “sua ampliação indevida ao longo do tempo decorreu de um argumento de que o regime normal era bastante oneroso e complexo e precisava realmente ampliar essa tributação mais simplificada e favorecida para um universo maior de empresas.”

A proposta

Segundo o secretário, para promover uma redução maior e mais rápida do IR para empresas, a equipe econômica e o Fisco estão avaliando o corte de benefícios fiscais.

Já nos cálculos do governo, uma redução de 7,5 pontos exigiria um corte de R$ 20 bilhões em subsídios. Para alcançar o novo patamar almejado pela equipe econômica, de 10 pontos, será preciso acabar com R$ 40 bilhões em benefícios fiscais para setores ou empresas.

“A equipe da Receita está debruçada em cima desse rol de benefícios para definir quais seriam passíveis de corte. A expectativa é de que esse trabalho de análise seja concluído nos próximos dias”, disse.

Por fim, elencou que a equipe também está avaliando a discussão sobre a isenção mensal de R$ 20 mil para dividendos de micro e pequenas empresas.

“Esse é um ponto que está gerando muitas discussões e pode ser revisado. Outro ponto que está sendo reavaliado é a limitação do desconto simplificado para rendas de até R$ 40 mil por ano.”

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