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Economia

Governo rejeita proposta de térmicas compulsórias para viabilizar gasoduto, diz secretária

Secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia disse que governo acredita que não há essa necessidade de compulsoriedade.

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O governo do presidente Jair Bolsonaro não concorda com uma proposta apoiada por alguns parlamentares, que tem como finalidade a contratação obrigatória de novas usinas termelétricas nos próximos anos para assegurar uma demanda por gás que torne possível o investimento em gasodutos para escoar a produção do pré-sal.

O governo quer relaxar algumas restrições à participação dessas usinas térmicas em leilões para aumento da oferta de geração, mas elas deverão concorrer com outras fontes pelo atendimento à demanda, disse nesta quinta-feira a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Pereira.

“Não existe nenhum movimento no ministério que venha a concordar com compulsoriedade, porque a gente entende que não há essa necessidade. O mercado permite que elas sejam contratadas desde que elas sejam competitivas. Então não há esse movimento no sentido de algum regramento”, disse a secretária.

“Se o sistema identificar a necessidade de contratação de uma térmica para atender à segurança sistêmica, ela vai ser contratada, e ela vai ser contratada de forma competitiva”, acrescentou durante evento online do Canal Energia.

O que está em avaliação no ministério é uma transformação no compromisso de “inflexibilidade” das térmicas que participam dos leilões , um critério técnico que estabelce o nível de acionamento futuro das usinas, completou Marisete Pereira.

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