Economia
Governos interrompem negociação de regras de crédito à exportação
Grupo de 11 governos alegou posições bastante divergentes entre os integrantes e problemas com transparência.
De um grupo de 18 governos que buscam negociar novas regras de crédito à exportação, onze membros informaram nesta quinta-feira que vão suspender as conversas técnicas devido a posições bastante divergentes entre os integrantes e dificuldades com transparência.
Esses 11 governos, incluindo Estados Unidos, União Europeia e Japão, afirmaram em uma declaração conjunta que seguem abertos a uma reunião de alto nível em um ano e ao debate de propostas no nível vice-ministerial.
A medida dá fim a oito anos de negociações iniciadas em 2012 a partir de uma iniciativa conjunta EUA-China para tentar desenvolver novas regras internacionais sobre o uso de agências oficiais de crédito à exportação, que seriam acatadas por países da OCDE, e ainda por grandes países emergentes, como China, Índia e Brasil.
Tais agências oferecem empréstimos, seguros e outras garantias para facilitar os embarques para países em desenvolvimento onde o financiamento do setor privado não está disponível ou é muito caro. Um aumento significativo no financiamento à exportação chinesa nos últimos anos perturbou entendimentos anteriores entre as economias mais ricas do mundo.
Os membros do grupo de trabalho internacional continuam “significativamente divergentes” em questões centrais, particularmente transparência, disseram em comunicado os vice-ministros da Austrália, Brasil, Canadá, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Turquia e Estados Unidos.
“Portanto, não podemos justificar a participação contínua nas negociações técnicas, a menos e até que os membros assumam os compromissos de alto nível necessários que permitirão a retomada das negociações técnicas”, afirmaram.
Já os vice-ministros da China, Índia, Rússia, África do Sul, Indonésia, Israel e Malásia, que não assinaram o documento, frisaram a divergência entre os integrantes do grupo.
O comunicado sai alguns dias antes de uma cúpula dos líderes do G20 neste fim de semana, que deve se voltar para a necessidade de mais reestruturação da dívida por causa da pandemia.

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