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Commodities

Grãos buscam mínimas em momento delicado caso o USDA apresente produtividade melhorada

Grãos não resistem pelo segundo dia em Chicago após dados mais favoráveis para as plantações americanas

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O clima melhor desde o fim de semana e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontando 2 pontos a mais na qualidade da soja e do milho estão levando às mínimas as cotações futuras.

Chicago acusa baixas que já levaram a oleaginosa abaixo cos US$ 13 no vencimento de novembro.

E o milho cai mais um pouco, depois de deixar os US$ 5 de dezembro na segunda.

O mesmo relatório do USDA indicou piora para o trigo, em 1 ponto, mesmo assim recua nesta terça (8), porque não fugiu da média esperada pelos comerciantes.

A demanda na marca entendida pelo mercado para a soja, mas aquém para o milho e o trigo, em dados também de ontem a respeito dos embarques semanais americanos, contribuem para as quedas.

Faltando três dias (contando com hoje) para a apresentação do reporte de agosto de oferta – quando a produtividade ficará mais cristalizada -, os preços estão em patamares perigosos caso o USDA apresente registros mais positivos.

O levantamento da sexta é considerado praticamente definitivo, uma vez que as colheitas estarão para começar – à exceção do trigo de primavera, já iniciada.

A soja já tem 66% em formação de vagens, acima do último dado, e o milho já tem quase 95% em estágio de embonecamento, igualmente bem à frente do índice anterior.

As cotações às 8h15 (Brasília):

Soja – setembro -1%, US$ 13,33; novembro -0,95%, US$¨12,89

Milho – setembro -0,70%, US$ 4,78; dezembro -1%, US$ 4,91

Trigo – setembro -1,40%, US$ 6,48; dezembro -1,20%, US$ 6,74

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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