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Commodities

Grãos ensaiam voltar a antes do aumento da crise na Ucrânia. E se o próximo USDA surpreender?

Clima melhorou e demanda global está lenta, enquanto a situação da guerra mostra que foi muito barulho por pouco

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Os contratos futuros de grãos estão concluindo a semana voltando, devagarinho, para os patamares de antes do aumento da crise na Ucrânia, quando a Rússia deixou o acordo do Mar Negro e passou a atacar os portos.

Mesmo a soja, que só foi de carona na história do milho e do trigo, perdeu os US$ 14 de novembro. Às8h50 (Brasília), cai quase 1%, a US$ 13,87.

Com o abrandamento da tensão de que o risco da oferta ucraniana não era para tanto, o cenário voltou a ser balançado pelo clima nos Estados Unidos, com chances de melhorar nos próximos dias, quiçá por uma passagem de chuvas.

Lembra-se, ainda, que nos próximos dias deverá sair de cena a precificação climática, quando as lavouras já se mostrarem prontas para ser colhidas.

Enquanto a demanda mostrou-se lenta, em dados do USDA.

E sobre o milho, especificamente, a chegada de agosto começa a piorar a situação, com a colheita de inverno precisando ser escoada. Os vencimentos de setembro e dezembro estão em menos 1,5% e 1%, US$ 5,26 e US$ 5,35.

O trigo devolve mais um pouco também, com o setembro em menos 1,40%, US$ 7,03.

Os dados de oferta e demanda de agosto do USDA vão ser decisivos e definitivos.

Por aqui, no Brasil, houve uma melhora nos preços portos e o dólar ganhou um pouco de tração na quinta (0,64%, R$ 4,76), mas o viés de mercado ainda não oferece espaço para recuperação.

Os exportadores que estavam esperando um pouco mais de força nas cotações começam a ficar ameaçados, sobretudo se um nova surpresa, depois de várias, não surgir, como a tal revisão para pior que muitos acreditam que o governo americano terá que fazer.

 

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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