Grãos sobem testando Putin pós-rebelião com a “faca entre os dentes” na Ucrânia, clima e USDA

Salvo alguma desconfiança se de fato o clima está melhorando para os grãos nos Estados Unidos, mais o USDA que será divulgado no fim da tarde relatando condições das lavouras, as altas desta manhã (26) de Chicago podem estar associadas à perspectiva de que Vladmir Putin se volte para a guerra da Ucrânia com a “faca entre os dentes”.

Com a imagem arranhada pelo princípio de rebelião do chefe mercenário Yevgeny Prigozhin, do grupo Wagner, a partir de um acordo que deu a ele salvo conduto para se exilar em Belarus, analistas entendem que o líder russo esteja mais enfurecido.

A não renovação do acordo do Mar Negro, que vence em 18 de julho, poderia estar nesse pacote de endurecimento, e estaria agora puxando o trigo acima perto de 20 pontos, e atraindo junto compradores de milho (outro produto ucraniano importante) e a soja.

Como na sexta as commodities caíram devido às informações de que haveria uma melhora das chuvas e um calor menos intenso sobre as plantações americanas, que poderiam ajudar a amenizar as perdas de mais de uma semana de tempo prejudicial, não há dados que mostrem alguma mudança nos mapas climáticos durante o fim de semana.

Sábado e domingo ainda não houve melhora sensível e outras sim, além do que ainda há muita divergência sobre as previsões mais longas para o clima.

Às    (Brasília), o trigo dispara 19 pontos, a 2,70%, valendo em torno US$ 7,65. Também no contrato julho, o milho alcança mais 0,11%, a US$ 5,87 e a soja sobe cerca de o,34%, a US$ 14,08.