Economia
Guerra tarifária entre EUA e China pode beneficiar exportações brasileiras
País está preparado para suprir lacuna.
A intensificação da disputa comercial entre Estados Unidos e China pode abrir espaço para o Brasil ampliar sua presença no mercado internacional, especialmente no setor agropecuário. A avaliação é do secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luis Rua, que vê na guerra tarifária uma oportunidade para que o país ganhe mercado junto aos chineses.
Durante coletiva de imprensa realizada dia 22, em Brasília, Rua destacou que o Brasil está preparado para suprir uma eventual lacuna deixada pelos Estados Unidos nas exportações para a China. Segundo ele, atualmente os norte-americanos são responsáveis por cerca de 30% da carne de frango importada pelos chineses, entre 16% e 18% da carne suína e 8% da carne bovina.
“Com os EUA deixando de abastecer parte desse mercado, o Brasil se posiciona como alternativa. Há outros concorrentes, mas poucos têm a escala que o Brasil oferece para atender à demanda chinesa”, afirmou o secretário.
Mercado chinês
A possível ampliação da presença brasileira no mercado chinês, porém, dependerá do “apetite” da China por produtos nacionais. Luis Rua reforçou que o Brasil reúne atributos estratégicos para ampliar suas exportações: qualidade, competitividade, sustentabilidade e sanidade. “Somos livres de todas as doenças de notificação obrigatória para produtos de origem animal e temos uma condição fitossanitária muito privilegiada”, afirmou.
Apesar do cenário de tensão entre as duas maiores economias do mundo, o secretário garantiu que o Brasil manterá sua postura diplomática de diálogo com todas as nações. “Temos dito que, nessa disputa entre superpotências, cabe ao Brasil ser um promotor da geopolítica da paz. Continuaremos negociando com todos os países, sem alterar nossa estratégia”, disse.
Rua ponderou que ainda é cedo para medir os impactos diretos das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. No entanto, reforçou que o Ministério da Agricultura está atento às movimentações internacionais e seguirá promovendo ações para ampliar as exportações do agronegócio nacional.
(Com Agência Brasil).

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