Economia
Haddad anuncia R$ 25,9 bi em cortes de despesas obrigatórias
Ministro esteve reunido com Lula.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem à noite, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, que o governo está preparando um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias abrangendo diversos ministérios para o projeto de lei orçamentária de 2025, que será apresentado ao Congresso Nacional em agosto. Esse corte poderá ser parcialmente antecipado através de contingenciamentos e bloqueios no orçamento deste ano.
“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar adiante o corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias, que serão implementados após a comunicação dos limites aos ministérios afetados para a elaboração do Orçamento 2025. Isso foi feito com as equipes dos ministérios, não é um número arbitrário. Foi levantado linha a linha do orçamento, focando no que não se alinha com os programas sociais para o ano que vem,” disse o ministro em uma declaração a jornalistas após a reunião.
O levantamento dos programas e benefícios que serão cortados vem sendo realizado desde março pelas equipes dos ministérios, em conjunto com as pastas do Planejamento e da Fazenda. Além disso, bloqueios e contingenciamentos no orçamento atual serão anunciados ainda este mês, “suficientes para cumprir o arcabouço fiscal”, reforçou o ministro.
Haddad
Essas informações serão detalhadas na apresentação do próximo Relatório de Despesas e Receitas, no dia 22 de julho. “O bloqueio está definido e teremos a ordem de grandeza nos próximos dias, assim que a Receita Federal concluir seu trabalho,” explicou Haddad.
Haddad enfatizou que o governo está comprometido em cumprir os limites da lei que criou o arcabouço fiscal “a todo custo”. “A primeira coisa que o presidente determinou é que o arcabouço fiscal seja cumprido. Essa lei complementar, iniciativa do governo com a participação de todos os ministros, foi aprovada no ano passado e está integrada à Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, não se discute seu cumprimento,” destacou o ministro.
As declarações de Haddad ocorrem um dia após uma forte alta do dólar em relação ao real, a maior em cerca de um ano e meio, devido ao aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e críticas recentes do presidente brasileiro ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Com novas manifestações de Haddad e do presidente Lula ao longo desta quarta-feira, houve uma redução da tensão no mercado financeiro, e o dólar caiu para R$ 5,56, revertendo uma cotação que chegou a R$ 5,70 no pregão anterior.
(Com Agência Brasil).

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