Economia
Haja paciência! Espera para obter visto dos EUA no Brasil aproxima-se de 20 meses
O tempo de espera para obter o visto de turista norte-americano, no Brasil, está cada vez maior. O país já ocupa a sétima posição entre aqueles que registram o maior período de aguardo para a aprovação do consulado.
O levantamento foi feito pela AG Immigration, um escritório sediado em Washington e especializado em advocacia migratória. E o ranking foi produzido com base em dados do Departamento de Estado dos EUA.
Os números revelam que a fila de solicitantes atingiu recordes em quatro das cinco cidades brasileiras onde o visto pode ser solicitado. O maior tempo de espera foi registrado em São Paulo, onde o interessado chega a aguardar por até 615 dias, ou seja, quase 20 meses.
Demais cidades e países
Em relação às demais cidades, em segundo aparece Porto Alegre, com 507 dias de espera, depois Brasília (493 dias), Rio de Janeiro (478) e Recife (449).
A atual situação preocupa, pois configura recorde na maioria das cidades. Dentre essas cinco, apenas Rio de Janeiro já registrou um tempo maior, no passado.
No comparativo entre países, apenas seis aparecem em situação pior que o Brasil. São eles: Colômbia, Haiti, México, Nepal, Canadá e Emirados Árabes.
Tipos
Mais de 90% dos pedidos feitos por brasileiros são de vistos de turismo e de negócios. Esse tipo tende a demorar um pouco mais que os vistos para estudo ou trabalho.
Para fazer a solicitação, é preciso preencher um formulário on-line e pagar uma taxa de US$ 160. A partir do dia 17 de junho, esse valor vai passar para US$ 185 – quase R$ 1 mil, na cotação atual.
Feito esse processo inicial, deve-se agendar uma entrevista na embaixada em Brasília ou em qualquer um dos consulados que funcionam nas cidades citadas acima.
Validade
O visto de turismo tem validade de 10 anos e pode ser utilizado para várias visitas aos EUA, durante esse período. Já o tempo de permanência costuma ser definido pela equipe de migração que atende o passageiro na chegada ao país. Geralmente, é menos de seis meses.
Esse tipo de visto, no entanto, não permite que a pessoa trabalhe ou estude no país, a não ser cursos de baixa carga horária, como cursos de inglês de curta duração.
Resposta
A embaixada norte-americana reconhece o problema na emissão do documento e associa a alta demanda aos pedidos que ficaram bloqueados e em espera, durante a pandemia da Covid-19.
O órgão informa que está trabalhando para elevar a quantidade de agendamentos, depois de contratar novos funcionários e adotar esquema de trabalho com hora extra.
A previsão é que a situação melhore até julho deste ano, mas a embaixada destaca a crescente demanda no Brasil. O país ficou em segundo lugar no mundo, com maior quantidade de pedidos em 2022.
Em média, são realizadas por dia 6 mil entrevistas nas cinco cidades. A estimativa é que este ano passe de 1 milhão de vistos emitidos.
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