Curiosidades
Homem em situação de rua descobre que é dono de empresa milionária
Na Itália, um homem em situação de rua descobriu que seu nome foi usado sem consentimento em um golpe milionário.
Um homem em situação de rua, de 59 anos, viveu uma reviravolta inesperada ao descobrir que era, sem saber, o administrador de uma empresa milionária. O caso aconteceu em Taranto, na Itália, e só veio à tona quando seu pedido de auxílio social foi negado. O motivo? Seu nome estava vinculado a uma empresa de construção mecânica que havia recebido um financiamento de 1,2 milhão de euros — o equivalente a mais de 7 milhões de reais.
A fraude foi descoberta após investigações conduzidas pela Guarda de Finanças e pelo Ministério Público, que revelaram um esquema sofisticado. Três empresários teriam levado o homem a um escritório de contabilidade sob falsos pretextos, convencendo-o a assinar documentos que o tornaram, no papel, responsável pela empresa. Enquanto ele continuava vivendo nas ruas, sem qualquer recurso, os criminosos aproveitavam o dinheiro obtido no esquema.
O esquema por trás da fraude na Itália

Para garantir que o golpe passasse despercebido, os responsáveis falsificaram documentos, aceleraram trâmites burocráticos e conseguiram a liberação do financiamento sem dificuldades. Tudo foi feito para que a vítima nunca soubesse o que estava acontecendo. Assim, quando a fraude veio à tona, era ele quem aparecia como responsável pela empresa e, possivelmente, pelas dívidas futuras.
O homem, que morava em um abrigo noturno da Cáritas, só percebeu o que havia acontecido quando tentou solicitar um benefício social e foi surpreendido pela negativa.
Desconfiado, buscou explicações e descobriu que constava como empresário no sistema. Sem alternativas, denunciou o caso, dando início a uma investigação detalhada sobre o golpe.
O que significa ser um “laranja” e como evitar esse tipo de golpe
Os três empresários envolvidos no esquema agora respondem por estelionato agravado, falsidade ideológica e fraude contra pessoa em situação de vulnerabilidade. A vítima, por sua vez, segue recebendo assistência jurídica e social para tentar reverter os danos causados.
O caso expõe um problema recorrente em fraudes financeiras: o uso de “laranjas”—pessoas que, voluntária ou involuntariamente, têm seus nomes usados para esconder os verdadeiros responsáveis por crimes financeiros. Isso pode ocorrer na criação de empresas fantasmas, abertura de contas bancárias e até em esquemas de lavagem de dinheiro.
No Brasil, qualquer cidadão pode verificar se há empresas registradas em seu nome por meio da Receita Federal ou do portal e-CAC. Além disso, checar regularmente relatórios de crédito no Serasa e no SPC pode ajudar a identificar movimentações suspeitas antes que se tornem um problema. Em casos de irregularidades, registrar um boletim de ocorrência e procurar assistência jurídica são passos essenciais para evitar complicações futuras.

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