Tecnologia
Hugo: o robô que revolucionou a cirurgia no Brasil com transmissão 3D
O robô estreou no Brasil em uma cirurgia de remoção de próstata bem-sucedida; conheça mais sobre a tecnologia.
A tecnologia simplesmente não cansa de nos surpreender. Inclusive, ela vem sendo cada vez mais uma grande aliada em procedimentos cirúrgicos, já que permite intervenções mais precisas, seguras e eficientes.
Além disso, as ferramentas modernas também facilitam o diagnóstico, o planejamento e o acompanhamento dos pacientes, bem como podem reduzir as complicações e os riscos de infecção inerentes de qualquer intervenção cirúrgica.
A robótica pode ser aplicada nas mais diversas áreas cirúrgicas, como é o caso de um recente robô-cirurgião que foi utilizado pela primeira vez no Brasil para a remoção da próstata de um paciente, que teve alta logo no dia seguinte ao procedimento.
Hugo, o robô-cirurgião
No último dia 3, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um novo tipo de robô-cirurgião foi utilizado pela primeira vez no Brasil, sendo que o responsável pela operação foi o urologista Ariê Carneiro.
O dispositivo operado foi o Hugo, inaugurado em 2021, no Chile, e atualmente em uso na Alemanha, Canadá, Panamá, Índia, Inglaterra e Japão, sendo que, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou seu uso em abril do ano passado.
O profissional responsável pela estreia do Hugo em uma cirurgia de remoção de próstata, Ariê Carneiro, já é especialista em cirurgia robótica, mas teve que realizar um treinamento específico para o manuseio desta tecnologia.
O presidente do Albert Einstein, Sidney Klajner, alega que o investimento no robô faz com que a cirurgia seja “mais democrática”. Isso porque todos que colocam os óculos 3D assistem à cirurgia em três dimensões.
Os outros modelos do tipo permitem apenas que o cirurgião acompanhe a cirurgia em 3D, já que ele é o único com a cabeça inserida no painel, enquanto todo o restante da equipe assiste ao que a máquina transmite somente em 2D.
Como o robô funciona?
O Hugo tem quatro braços que se movimentam de maneira independente ou coordenada, de acordo com o comando dado pelo cirurgião, que utiliza um console e óculos 3D para visualizar as imagens capturadas por uma câmera inserida no corpo do paciente.
O robô foi produzido pela Medtronic e é considerado como um potencial concorrente do Da Vinci, outro robô-cirurgião utilizado há mais tempo no mundo todo. No fim das contas, quanto mais tecnologias a nosso favor, melhor.

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